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sexta-feira, 29 de outubro de 2010

Reunião do FMI termina sem acordo para resolver 'guerra cambial'

Após três dias de intensas discussões entre os ministros de Finanças e os presidentes dos bancos centrais, a reunião anual do FMI e do Banco Mundial terminou neste domingo.Não há perspectivas de soluções cambiais entre os países.Nenhum dos participantes demonstrou que irá mudar suas políticas no curto prazo e a reunião chegou ao fim sem um acordo prático sob as questões cambiais.O tema será retomado no próximo mês, quando os lideres do G20 se reunirão em Seul, na Coréia do Sul, mas não há também expectativas para a solução dos problemas.China e Estados Unidos, os dois principais atores, alegam que não pretendem mudar de postura, mantendo a “guerra cambial”,expressão usada inicialmente pelo ministro da Fazenda, Guido Mantega, que acabou ganhando atenção mundial - não deve acabar tão cedo.
China e Estados Unidos
Os Estados Unidos mantiveram sua posição de pressão para que a China permita a valorização de sua moeda, Yuan.Os EUA acusa os chineses de manter sua moeda artificialmente desvalorizada,ganhando assim uma competitividade “não legitima” em suas exportações.Timothy Geithner, secretário do tesouro americano,criticou o desequilíbrio na balança comercial ao falar de países que, "por muito tempo, orientaram suas economias à produção para exportação em detrimento do consumo doméstico, contando com os Estados Unidos para importar bens e serviços" e disse que é crucial que "as principais economias emergentes" adotem uma taxa de câmbio mais flexível.A China, apesar das pressões não cede e ratifica que as mudanças ocorrerão de forma gradual.Por sua vez, os EUA, foram o principal alvo de criticas de países como o Brasil, na temática sobre os desequilíbrios cambiais. Hoje o desequilíbrio mais importante é a expansão monetária norte-americana, usada para combater o baixo crescimento e o desemprego ainda elevado nos Estados Unidos", disse o presidente do Banco Central, Henrique Meirelles."Isso é a grande injeção de liquidez na economia internacional, não é o acúmulo de reservas dos emergentes que vai assumir essa responsabilidade", afirmou.Todavia, apesar das pressões, não há indícios de que o Federal Reserve emita dinheiro no curto prazo.
Brasil
Espera-se que grandes fluxos de capital estrangeiro, continuem a entrar em mercados emergentes como o Brasil, devido alta taxa de juros.Philip Suttle, o economista- chefe do Instituto de Finanças Internacionais anunciou “Acostumem-se com taxas de câmbio mais fortes".Segundo Suttle, o mundo pós crise está diferente, com as economias maduras em situação menos favorável que as emergentes.Todavia esse fluxo excessivo de capitais, pode ocasionar estragos nas economias emergentes.No Brasil, por exemplo, está ocorrendo a alta do real frente ao dólar, motivo de preocupação para o governo e exportadores nacionais.Na semana passada, houve o aumento da alíquota do IOF ( Imposto sobre Operações Financeiras) para aplicações de estrangeiros no mercado de renda fixa, em uma tentativa de conter a entrada excessiva de capital estrangeiro e aliviar as pressões sobre o real.
Proteção
Apesar de adotar o discurso corrente na reunião do FMI de que é necessária uma ação global, o Brasil já avisou que vai continuar tomando medidas unilaterais para se proteger da "guerra cambial"."Trabalhamos em um âmbito global, achamos que a solução passa certamente por uma discussão global, mas independentemente disso, o Brasil toma as suas providências para proteger a sua economia", disse o presidente do Banco Central.Meirelles afirmou que o Brasil não vai aceitar "importar desequilíbrios de outros países" que coloquem em risco o bom momento da economia brasileira.Diante desse impasse, o único compromisso resultante da reunião em Washington foi o de que o FMI irá reforçar a supervisão do sistema financeiro internacional e fará relatórios sobre os impactos que medidas cambiais e fiscais de cada país podem ter sobre outras economias.
Sobre a tão mencionada necessidade de ação coordenada, porém, não houve avanços.

União Européia propõe retomada de diálogo com o Irã em novembro

Iranianos já se disseram dispostos a negociar anteriormente, mas ainda não responderam
Catherine Ashton, chefe de política externa da União Européia , anunciou nesta última quinta-feira dia 14.10.10, a retomada das negociações nucleares com o Irã. Estas acontecerão em novembro deste ano, em Viena.A predisposição para as negociações ocorreu quando,Ashton recebeu indicações positivas que o responsável pelas negociações nucleares iranianas,Saeed Jalili,estaria disposto a se reunir com ela.O Irã anunciou neste mês que estaria disposto a se reunir com o grupo 5+1, formado por EUA, Reino Unido, China, França, Rússia e Alemanha - no fim de outubro ou no começo de novembro.O Teerã não respondeu de imediato a oferta feita pela UE. “A alta representante propões Viena como uma possível sede para esse diálogo. Ela espera que o senhor Jalili responda positivamente e procure um engajamento construtivo do Irã no mês que vem", diz o comunicado da União Européia.As potências ocidentais acusam o Irã de ocultar,sob seu programa nuclear civil, um outro de natureza clandestina.Este teria como fim a aquisição de armas atômicas.Todavia o Teerã nega as acusações.As tensões diplomáticas acirraram-se no final do ano passado após o Irã rejeitar uma proposta de troca de urânio feita por EUA, Rússia e Reino Unido.Alguns meses depois o pais iniciou o enriquecimento de urânio a 20%.O Brasil e a Turquia intermediaram um acordo para a troca de urânio, este chegou a ser assinado com Irã em maio.Porém o acordo foi rejeitado pelo Grupo de Viena composto por Rússia, França, EUA e AEIA - e o Conselho de Segurança da ONU optou por impor uma quarta rodada de sanções ao país.

Ameaça terrorista na Europa permanece vigente, dizem EUA

Departamento de Estado americano não vê razões para redução de nível do alerta contra ataques
Nesta última quinta-feira, 14.10.10, o coordenador da divisão de antiterrorismo do departamento dos Estados Unidos, anunciou que um suposto plano de militantes para atacar as principais capitais da Europa ainda encontra-se ativo e por isso é necessário manter –se em sinal de alerta.Segundo Daniel Benjamin pertencente ao Departamento de Estado americano, a posição de Washington remanesce a mesma. "Não vemos condições para reduzir o alerta", disse o americano. Atualmente, o nível do alerta no Reino Unido é "severo", o que significa que a probabilidade de ocorrer um ataque é bem alta.No início de outubro o Departamento de Estado americano, alertou os cidadãos estadunidenses que estavam viajando ou vivendo na Europa, para tomarem mais precauções com sua segurança pessoal.No fim do mês de setembro a Alemanha anunciou que a organização terrorista Al- Qaeda planejava ataques terroristas simultâneos em Paris, Londres e Berlim.A revelação foi feita após a descoberta que extremistas pretendiam voltara atacar a Europa e os EUA, assim como a estratégia semelhante adotada na Índia em 2008. A fonte da informação sobre o plano terrorista seria o alemão Ahmed Siddiqui, 36 anos, um extremista do Movimento Islâmico do Usbequistão (MIU) preso em Cabul, no Afeganistão, e hoje detido na Base de Bagram, controlada pelos EUA

terça-feira, 19 de outubro de 2010

Ex-membros das FARC são suspeitos de ter ligação com o ETA

Policiais espanhóis serão enviados a Colômbia segundo determinação da justiça para interrogar nove ex-membros das FARC suspeitos de ligações com o ETA (grupo separatista basco). O juiz Eloy Velasco deu a ordem no dia 21.09.2010, mas ela só foi divulgada essa semana. Os nove ex-guerrilheiros deveram ver fotos atuais dos militantes bascos para identificação. Eles já participaram de um plano governamental de reintegração a vida civil e também já identificaram vários membros do ETA. Dois suspeitos relataram a justiça que aviam recebido treinamento militar na Venezuela. No dia 15.11.2010 Velasco deverá ouvir ex-promotores venezuelanos que teriam informações sobre tais tipos de atividades. A ação é resultado de um processo movido pela Associação de Vitimas do Terrorismo e pela Plataforma Democrática de Venezuelanos na Espanha. Suspeita-se que a Venezuela tenha dado abrigo a cooperação entre FARC e ETA, causando atritos entre os governos dos dois países. Hugo Chávez declarou recentemente na TV que jamais daria apoio a “delinqüentes”. Velasco já havia acusado a Venezuela de ajudar o ETA antes, mas o episodio foi resolvido com uma declaração conjunta dos dois governos de que se comprometeriam no combate ao terrorismo. Ismael Moreno, juiz espanhol declarou nesta semana que os militantes eram treinados na Venezuela depois de fazerem curso preparatório na França. O governo espanhol descarta a possibilidade de o governo venezuelano ter apoiado o treinamento militar de membros do ETA em seu território.

Rafael Correa prorroga estado de exceção no Equador

A medida ocorre após rebelião que trouxe caos ao país e deixou ao menos oito mortos. Nessa terça-feira dia 05.10.2010, a Assembléia Nacional pediu a suspensão da retomada das atividades alegando “falta de garantias” para legislar. Por isso, o presidente do Equador, Rafael Correa, decidiu prolongar o estado de exceção no país até sexta-feira. A atividade parlamentar está suspensa desde o dia 30.09.2010. A suspensão ocorreu devido à insubordinação de um grupo de policias em protesto ao corte de benefícios econômicos. Isso causou o caos no país por algumas horas e colocou em risco a vida do próprio presidente. Na semana passada, um grupo de policiais se amotinou e encurralou o presidente equatoriano num hospital da capital. Com isso, Correa teve de ser resgatado por militares em uma operação que causou a morte de vários policiais. A polícia retomou suas atividades na terça-feira, mas as Forças Armadas continuam atuando nas ruas do país. "Devido à falta de garantias para a realização da sessão número 62 da plenária da Assembléia Nacional convocada para as 9h30 (11h30 no horário de Brasília), nos permitimos informar que está suspensa a convocatória", declarou Irina Cabezas, presidente encarregada do legislativo. O debate que estava previsto na Assembléia era sobre a lei de finanças públicas defendida pelo governo de Correa como imprescindível para a recuperação econômica do país. Enquanto durar o estado de exceção militares permaneceram a cargo da segurança da sede legislativa ao invés dos policiais. Autoridades confirmaram nesta segunda-feira que chegaram a um acordo para incrementar os salários de militares e policiais, porém a lei que provocou o motim por cortar os bônus e compensações financeiras não será modificada.

Lixo tóxico na Hungria pode se espalhar para outros países

A União Européia está preocupada com a possibilidade de que o vazamento do lixo toxico na Hungria venha afetar outros países vizinhos. Esse incidente poderá causar um desastre ecológico de grande proporção na região. "Estamos preocupados, não apenas com o meio ambiente na Hungria, mas com a possibilidade de que [o desastre] atravesse fronteiras", declarou o porta voz da UE Joe Hennon no dia 06.10.2010. O vazamento ameaça atingir o rio Danúbio que atravessa o país e passa pela Croácia, Sérvia, Romênia, Bulgária, Ucrânia e Moldova antes de desembocar no Negro (veja no mapa). As equipes continuam tentando remover a lama tóxica das residências e ruas da principal região atingida, o sudeste do país. Segundo o prefeito de Kolontar, Karoly Tily, não há como garantir que o vazamento retorne a ocorrer. O governo húngaro decretou estado de alerta no país e o premiê Viktor Orbán prometeu indenizar os afetados pelo desastre.
Entenda o incidente – Nessa segunda-feira dia 04.10.2010, um deposito de uma refinaria em Ajka, a 160 km de Budapeste, se rompeu, ainda não se sabe a causa. Desde então aproximadamente um milhão de metros cúbicos de resíduos tóxicos se espalharam pela região. O vazamento carregou carros nas ruas, causou danos em casas e pontes, deixando pessoas sem abrigo, feridos e mortos por onde passou. A lama vermelha causa principalmente queimaduras e irritação nos olhos devido ao chumbo e a outros elementos corrosivos que ela contem. Zoltam Illés, secretario de Estado do Ministério do Meio Ambiente húngaro, disse que esse foi o mais grave acidente químico da história do país ao visitar uma das cidades atingidas. Essa lama vermelha é um resíduo do processo de transformação da bauxita em alumina, matéria-prima para a fabricação do alumínio. Quando se produz uma tonelada de alumínio geram-se em compensação três toneladas dessa lama. "A substância espessa e altamente alcalina tem um efeito cáustico na pele. A lama contém metais pesados, como chumbo, e é levemente radioativa. Inalar sua poeira pode causa câncer de pulmão", informa a Unidade de Desastres Naturais da Hungria em seu site. A recomendação da unidade para as pessoas é de limpar a lama com água para neutralizar a substância.
O desastre – Para tentar conter a lama equipes de emergência, devidamente protegida com equipamentos, estão jogando toneladas de argamassa no rio Marcal para evitar que o Danúbio seja atingido, por estar. As equipes também estão removendo os objetos atingidos pelo vazamento. Moradores desesperados tentam salvar seus pertences protegendo-se como podem.

sexta-feira, 15 de outubro de 2010

China e Japão concordam em fortalecer relações após incidente marítimo

O primeiro-ministro chinês, Wen Jiabao, se reuniu pela primeira vez após o incidente marítimo em setembro entre um barco pesqueiro chinês e duas embarcações patrulheiras japonesas nas ilhas de Diaoyu (ilhas Senkaku, em japonês), com o primeiro-ministro japonês, Naoto Kan. A informação foi dada pelo Ministério de Assuntos Exteriores chinês, os lideres mantiveram um rápido encontro bilateral em Bruxelas,onde compareceram a Cúpula Ásia-Europa (Asem). "As duas partes concordaram em fortalecer os contatos entre governos, assim como manter as conversas sino-japonesas de alto nível no momento adequado", explicou a nota oficial.Não havia indícios antes da viagem do premiê chinês a Europa, se os lideres manteriam contato, devido a tensão diplomática entre Pequim e Tóquio do último mês.Naoto Kan, anunciou em dias prévios a sua ida à Bruxelas que não previa manter contato com seu colega chinês.O incidente ocorreu no dia 07 de setembro, quando um barco pesqueiro chinês que trabalhava perto das ilhas de Diaoyu, no Mar da China Oriental, colidiu com duas embarcações patrulheiras japonesas.As embarcações japonesas perseguiram o barco chinês afim de interrogar tripulação. O capitão do barco ficou detido por 15 dias no Japão, motivando protestos em Pequim.A china suspendeu relações ministeriais com o Japão e interrompeu as exportações de minérios raros ao país, essenciais para a produção de pecas de automóveis híbridos e material eletrônico.

Banco do Japão surpreende e fixa taxa de juros entre zero e 0,1%

Numa ato totalmente inesperado, foi fixado hoje 05/10/2010 pelo Japão uma taxa de juros do país entre zero e 0,1%. A fixação da taxa corresponde ao nível mais baixo desde 2006.O objetivo desta operação é pressionar a desvalorização do iene,contendo assim a insistente deflação,afim de estimular a economia local que sofre a pior recessão desde o fim da Segunda Guerra.A votação foi unânime e o banco explicou que vai manter a taxa de juros neste patamar o quanto for necessário.O banco central foi extremamente pressionado pelos políticos.A autoridade monetária japonesa mostrou-se preocupada com a forte valorização do iene e o fraco desempenho da economia norte-americana. “Apesar de a economia japonesa mostrar sinais de recuperação moderada, o ritmo ainda é lento, em parte devido a uma fraca evolução das demais economias e por causa da valorização do iene”, diz o comunicado.Devido a valorização do iene, houve a queda da competitividade destes no mercado, comprometendo assim as exportações.Sob o plano doméstico, houve a diminuição do consumo japonês,o que ocasionou a deflação.
Ânimo no mercado.
A taxa de juros japonesa mantinha-se a mesma desde 2008, estagnada em 0,1%.De março de 2001 até março de 2006, os juros se manteram em 0%, com o mesmo intuito de frear a deflação e estabilizar o sistema financeiro.A decisão do BC injetou ânimo no mercado financeiro.Este fechou em alta de 1,47% nas ações, além de uma pequena desvalorização na moeda local.A autoridade monetária vislumbra uma criação de um fundo de US$ 60 bilhões para adquirir bônus do governo e outros ativos, colocando assim mais dinheiro em circulação.

Cuba dá sinais de que poderia libertar mais prisioneiros políticos

O governo cubano tem dado indícios de que estaria considerando a idéia de libertar mais alguns dos presos políticos. As Mulheres de Branco, realizaram nesta última semana protestos pacíficos pedindo a libertação dos presos políticos.Segundo o chefe da Comissão de Direitos Humanos de Cuba,Elizardo Sanchez,os presos foram contactados pelo serviço de segurança e foram questionados se estariam prontos para deixar o país com suas famílias.A igreja católica que em julho ajudou a mediar um acordo pela libertação de cerca de 52 prisioneiros,pediu a grupos em defesa dos direitos humanos que ajudem a identificar os prisioneiros que ainda encontram-se encarcerados em Cuba.A questão da identificação dos presos políticos gerou especulação de que o presidente cubano, Raul Castro, estaria considerando libertar todos os prisioneiros, assim que estes fossem identificados.Berta Soler,pertencente ao grupo de apoio a prisioneiros “ Mulheres de Branco”, anunciou que a lista adicional de prisioneiros será enviada esta semana à Igreja, à embaixada espanhola e à União Europeia.Os números variam entre 40 e 100.Em julho o presidente, Raúl Castro, concordou em libertar 52 presos, durante uma operação contra grupos de oposição em 2003,devido a um acordo mediado pela Igreja católica e pelo governo espanhol.
Exílio.
No início do ano, a comunidade internacional fez críticas em função de uma greve de fome de um dissidente.Os 52 prisioneiros libertados em julho,foram presos em uma operação cubana contra grupos de oposição não violentos.Destes 52 presos políticos, 36 já se encontram com suas famílias na Espanha.Outros 04 devem se juntar a eles em breve.Não houve pronunciamentos oficiais do governo de Cuba em relação as libertações adicionais.