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terça-feira, 15 de novembro de 2011

Novo premiê italiano quer permanecer no poder até 2013

Monti disse que italianos terão que fazer sacrifícios para contornar a crise econômica
O novo primeiro-ministro italiano Mario Monti disse nesta segunda-feira que pretende formar um governo que permaneça no poder até as próximas eleições gerais em 2013.
Mario Monti, o novo primeiro-ministro italiano informou nesta segunda-feira que quer formar um governo que permaneça até as próximas eleições.
Monti alertou que a partir de agora o país terá que fazer sacrifícios para enfrentar a crise da dívida.
Ao fim do primeiro dia de negociações para formação de um novo governo os mercados permaneceram cautelosos.Os juros para empréstimo ao país permaneceram acima de 6%.Há especulações de que Monti pode deixar o cargo depois de aprovar as formas econômicas prometidas ao demais países da UE.
"É óbvio que o parlamento pode decidir a qualquer momento que um governo não tem sua confiança", disse o premiê em uma coletiva de imprensa.
"Mas se uma data anterior (a 2013) for definida (para as eleições), isso tiraria a credibilidade das ações do governo."
Perguntado pelos repórteres sobre o que os italianos deveriam esperar, ele disse "Sangue não e lágrimas não, mas talvez sacrifícios".
Nesta terça-feira o premiê deu inicio as conversas com os dois maiores partidos políticos do país- os conservadores, liderados pelo ex-primeiro-ministro Silvio Berlusconi, e o partido PD, de centro-esquerda.Segundo correspondentes, estes dois partidos serão cruciais em uma votação de confiança programada para o fim desta semana.Monti afirmou ainda que sua primeira rodada de conversas nesta segunda-feira, com representantes de partidos menores, foi bem.
Confiança
O novo governo precisa tentar reverter um colapso desastroso da confiança dos mercados na Itália.No que foi visto como o primeiro teste do governo de Mario Monti, o país vendeu 3 bilhões de euros (R$ 7,2 bilhões) em títulos de cinco anos nesta segunda-feira.No entanto, o país ainda teve que pagar 6,29% de juros para pedir dinheiro emprestado.Berlusconi foi forçado a renunciar quando os juros para os títulos da dívida italiana subiram para mais de 7% apoiar Mario Monti e conquistar novamente a confiança dos mercados na última semana, a mesma taxa que fez com que Grécia, Irlanda e Portugal buscassem pacotes de resgate financeiro da União Européia.O presidente italiano Giorgio Napolitano pediu um esforço nacional para internacionais.

Cristina Kirchner amplía a los empresarios su pedido para "no boicotear" al país

La Presidenta asistió a la presentación de la unidad 200 000 de un modelo de automóvil producido por General Motors en Alvear, en las afueras de Rosario; estuvo acompañada por la ministra Giorgi y por Moreno

  "Quiero ser muy clara porque no me interesa sesgar el discurso, que pretendan dividir a trabajadores, al Estado y a los empresarios. El llamado a no boicotear al país es a todos los sectores".
La presidenta Cristina Kirchner fue a la planta de General Motors en Alvear, en las afueras de Rosario, provincia de Santa Fe, para asistir a la presentación de la unidad 200.000 del modelo Agile, producido en nuestro país.
Acompanada por la ministra de Industria, Débora Giorgi, y por el secretario de Comercio Interior, Guillermo Moreno, la mandataria hizo extensivo a "todos los sectores" su pedido de no "boicotear" al país, pidió "responsabilidad" y se deshizo en elogios a la empresa de autos.
"Digo esto para que nadie se haga el distraído y para que ninguno [mal]interprete y me haga decir lo que no dije o lo haga decir de manera incompleta. Porque la verdad a medias no es verdad", lanzó.
Además, se encargó de destacar el modelo. Aseguró que la Argentina es hoy el país de América Latina que "más autos nuevos por habitante vende" en el mercado interno. "En el 2010 había un cero kilómetro cada 60 habitantes", dijo. Y mencionó que la cifra es superior a la de Uruguay, Brasil y China.
"Para adquirir un auto nuevo se necesitan 8,7 sueldos, un esfuerzo menor que el que se necesitaba en 2003, cuando se requerían 13 sueldos", agregó.
En la planta de General Motors, ante directivos y trabajadores, la Presidenta se deshizo en elogios a la compañía. "Es un ejemplo emblemático de empresa", dijo, y destacó la decisión de invertir capital y "no remesar utilidades" sino "dejarlas y clavarlas en la Argentina".
"Cuantos más trabajadores tengamos, más sustentable será el modelo", agregó.
En 2009, la Anses le prestó a General Motors 59 000 000 de pesos con un año de gracia y cuatro de plazo. "Ya ]lo] devolvieron, muy anticipadamente, y eso le reportó a la Anses un interés [millonario]. Pero eso no es lo más importante para el Estado: sino que no se despidió ni un solo trabajador".
Más tarde, la mandataria cerró una muestra agroindustrial en Las Parejas, Santa Fe. Desde allí, con un tono conciliador pidió al Congreso que trate el proyecto de ley que pretende regular la extranjerización de tierras "porque es un recurso estratégico para todos".

BNDES como um instrumento de financiamento da infra-estrutura na América Latina

Há algo em comum em vários projetos de infraestrutura da América do Sul. Projetos que vão da ampliação do metrô de Caracas à construção da uma estrada na Bolívia, passando pela criação de uma hidroelétrica no Peru. Os três têm financiamento do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social).
Há vários pontos em comum sobre os projetos de infra-estrutura da América do Sul.Estes vão da ampliação do metrô de Caracas à construção da uma estrada na Bolívia e até a criação de uma hidroelétrica no Peru.Os três projetos tem financiamento do BNDES.Com a ampliação do crédito a empresas brasileiras,o BNDES permite uma expansão nunca vista das multinacionais do Brasil na região.
Segundo cifras do BNDES, seus empréstimos para financiar obras de companhias brasileiras na América Latina e Caribe cresceram 1.082% entre 2001 e 2010.
As previsões apontam que  em este ano seus investimentos na região cheguem a cerca de US$ 860 milhões (um novo aumento em relação ao ano prévio), boa parte deles concentrados na América do Sul.
Todavia o papel do banco deixa algumas lacunas, para alguns tais financiamentos estariam muito além do aspecto econômico e comercial."O BNDES é claramente um instrumento brasileiro para ganhar poder e influência na região", afirmou o especialista em América Latina Thiago de Aragão, do centro de análises Arko Advide, com sede em Brasília.
Internacionalização
E qual seria a estratégia internacional do BNDES?
Tal  questão ganhou relevância diante de polêmicas recentes em torno de alguns projetos regionais de empresas brasileiras financiadas pelo banco.
Uma das polêmicas foi a construção de uma estrada na Bolívia, o projeto foi interrompido pelo governo de Evo Morales, após manifestações de grupos indígenas descontentes .A estrada passaria por uma reserva ambiental
"Não é um empréstimo direto para os países. Os empréstimos são oferecidos para as empresas brasileiras que se instalam ou têm projetos em outros países", explicou o embaixador Rubens Barbosa, que preside o conselho do comércio exterior da Fiesp (Federação das Indústrias de São Paulo).
A superintendente de Comércio Exterior do BNDES, Luciane Machado, disse que o objetivo é "apoiar a estratégia de internacionalização das empresas brasileiras na região."
Luciane  afirmou que os negócios que sustentam o banco são feitos respeitando "as soberanias locais e os processos eleitorais dos respectivos governos".
Mas obviamente que uma maior inserção das empresas brasileiras em outros países da latino americanos pode dar mais visibilidade ao Brasil.
"Agora, não estou de acordo com a ideia de que façamos essas operações para conquistar esse tipo de resultado."
Chineses
É válido ressaltar que o financiamento do BNDES para exportar bens e serviços brasileiros se realiza a taxas de interesse que a grande maioria enxerga como diferenciadas, para dar mais competitividade às empresas brasileiras.
No entanto, a superintendente da instituição também rechaça essa afirmação, argumentando que "os interesses que cobra o banco se baseiam na taxa Libor" e são ajustados de acordo com o risco da operação.
"Em alguns casos podem chegar a 7% e em outros podem ser mais, não é uma taxa fixa."
Um argumento do BNDES é que seu apoio permite às empresas brasileiras competir em licitações com outras multinacionais que também têm respaldo de seus respectivos países.
"Se o Brasil não for capaz de financiar por meio do BNDES as exportações de bens e serviços, os chineses certamente vão fazer isso. Os espanhóis fizeram isso por muito tempo" e "os americanos tradicionalmente com o banco Ex-im", disse Machado.
O apoio do banco brasileiro costuma significar uma vantagem comparativa para as companhias nacionais frente a outras de países latinoamericanos que precisam de instrumentos similares.
'Imagem expansionista'
"É lamentável que outros países não tenham um instituto como o BNDES, que é uma importante maneira de alavancar as empresas brasileiras”, afirmou o ex-presidente brasileiro Fernando Henrique Cardoso em entrevista à BBC.
"Institucionalmente, o Brasil se programou melhor que os outros países para isso.'
Ademais há questionamentos sobre o fato do Estado brasileiro promover empresas privadas do país no exterior.
O ex-presidente boliviano Carlos Mesa disse, em julho, que esse "casamento" privado-estatal brasileiro “é perigoso e cria uma imagem expansionista”, de acordo com uma reportagem do jornal Valor Econômico.
O BNDES foi criado em 1952 para apoiar o desenvolvimento do Brasil, mas seus financiamentos a obras de infraestrutura da região são bastante recentes.
Trampolim
A expansão destes empréstimos ocorreu principalmente durante os governos do PT, primeiro com Lula e agora com Dilma Rousseff.
O BNDES possui hoje uma carteira de US$ 17,2 bilhões para o financiamento de obras de infraestrutura na América Latina.
Esse capital tem servido como trampolim para o crescimento no exterior de empresas nacionais como a Andrade Gutierrez, OAS, Queiroz Galvão e Odebrecht.
O banco brasileiro  financia projetos em toda a América Latina, que vão desde gasodutos na Argentina até portos no Pacífico. Além de apoiar empresas brasileiras em Cuba e na República Dominicana e até no continente africano.
Aragão, da Arko Advice, afirma que um requisito básico do BNDES para apoiar projetos é a viabilidade financeira dos mesmos, mas a estratégia por trás é sobretudo geopolítica.
"O interesse número um do Brasil é se colocar como o país mais influente da região e fazer com que os vizinhos reconheçam o Brasil com um instrumento de desenvolvimento regional. E o BNDES é o instrumento perfeito para isso.

segunda-feira, 14 de novembro de 2011

IIRSA: Una estrategia del desarrollo de la infraestructura en ámbito brasileño

3. La iniciativa como una estrategia del desarrollo en ambito brasileño
Los procesos de integración de la infraestructura siempre estuvieron en pauta en a agenda brasileña. Es importante resaltar que los planos plurianuais elaborados por el gobierno federal nos años de 1996 a 1999 vinculados al Brasil em Ação y también los proyectos Avança Brasil de los años 2000-2003 ayudaran la promoción de la iniciativa, los dos proyectos buscaban mejorar la infra-estructura brasileña y estaban conectados los ejes de integración y desarrollo. Estos ejes fueron elaborados por Eliezer Baptista[1] y después fueron ampliados para la iniciativa. Los gobiernos de los años 1990-2002 tuvieron mucha importancia para la consolidación de la IIRSA. Fernando Henrique Cardoso en su gestión gubernamental resaltaba “E quando falo de integração, não tenho em mente apenas os aspectos comerciais. Penso igualmente – o que às vezes é até mais importante – nas iniciativas de integração física, de energia, transportes ou comunicações” (CARDOSO, 2000, p.3).
La integración de la infraestructura estuvo siempre en la agenda de la política exterior brasileña, pero se intensifico a partir de los años 90, con la creación del Mercosur.En el gobierno de FHC hubo una mayor conexión de Brasil con los países suramericanos, un ejemplo de eso, es la creación de la IIRSA en 2000.Además la profundización de procesos de integración de la infraestructura empezó solamente en el gobierno de Luiz Inácio Lula da Silva. Es importante resaltar que la integración estaba en los discursos de lo ex presidente como una prioridad.
Uma nova política externa deverá [...] contribuir para reduzir tensões internacionais e buscar um mundo com mais equilíbrio econômico, social e político, com respeito às diferenças culturais, étnicas e religiosas. A formação de um governo comprometido com os interesses da grande maioria da sociedade, capaz de promover um projeto de desenvolvimento nacional, terá forte impacto mundial, sobretudo em nosso Continente. Levando em conta essa realidade, o Brasil deverá propor um pacto regional de integração, especialmente na América do Sul. Na busca desse entendimento, também estaremos abertos a um relacionamento especial com todos os países da América Latina.(Plano de Governo, 2003)
En  su discurso en el año de 2004, después de ganar las elecciones Luiz Inácio Lula da Silva resalta.
A grande prioridade da política externa durante o meu Governo será a construção de uma América do Sul politicamente estável, próspera e unida, com base em ideais democráticos e de justiça social. Para isso é essencial uma ação decidida de revitalização do MERCOSUL,enfraquecido pelas crises de cada um de seus membros e por visões muitas vezes estreitas e egoístas do significado da integração. O MERCOSUL, assim como a integração da América do Sul em seu conjunto, é sobretudo um projeto político. Mas esse projeto repousa em alicerces econômico-comerciais que precisam ser urgentemente reparados e reforçados. Cuidaremos também das dimensões social, cultural e científico-tecnológica do processo de integração. Estimularemos empreendimentos conjuntos e fomentaremos um vivo intercâmbio intelectual e artístico entre os países sul-americanos. Apoiaremos os arranjos institucionais necessários, para que possa florescer uma verdadeira identidade do MERCOSUL e da América do Sul. Vários dos nossos vizinhos vivem hoje situações difíceis.
En la iniciativa el país participa de los seguintes ejes: Hidrovia Paraguay-Paraná, Capricornio, Amazonas, Escudo Guayanés, Interoceánico Central, Mercosur Chile, Perú -Brasil- Bolívia. Los dos proyectos que fueron concluidos el país era parte, pero un de los proyectos más importante es los corredores bioceánicos. Según Celso Amorim[2] (2009) la IIRSA tiene fuerza para promover el alcance brasileño para el pacífico a través de los corredores interoceánicos. Los corredores interoceánicos[3] son muy importantes para el gobierno brasileño, porque un de los principales socios comerciales de productos primarios  son los chinos. La elevación de las exportaciones nos años de 2007-08 fue de 40% en el sector de alimentos y minerales y no obstante los Chinos ultrapasaron los EE.UU con un movimiento de capital de 56 billones de dólares en 2010, 25 veces más que en 2000.                                                              Según Pereira (2010) más do que ayudar las exportaciones brasileñas los corredores van promover un gran proceso de desarrollo para la región. La mejoría de la red de carreteras nacional y las obras de los corredores están en simbiosis, o sea, avanzan juntas como inductores del desarrollo regional.                                                                        No obstante las obras del Programa de Aceleración del Crecimiento ( PAC) tiene una conexión directa con los proyectos de la integración suramericana y también los financiamientos directos do Banco Nacional de Desarrollo Brasileño (BNDES).Otra importante iniciativa brasileña para la integración de la integración física suramericana se concentra en los financiamientos de los proyectos de infraestructura, de los 80 proyectos aprobados para los países suramericanos, 20 son del sector de transporte, necesario para las exportaciones de bienes y servicios. Según datos del Ministerio de Relaciones Exteriores Brasileño (2010) las carreteras bioceánicas deben consolidar el país como un líder continental.                                                                                                                       Sin embargo las exportaciones serán impulsadas con costos de transporte más bajos, generando así una mayor competitividad en el mercado mundial. Aunque el continente Asiático es responsable por la compra de una cota importante de los  productos primarios brasileños como soya ,carne e mineral de hierro, los países suramericanos son los destinos finales de la mayoría de los productos industrializados. Según datos del Ministerio de Desarrollo, Industria y Comercio (MDIC) Brasil se mantuve superavitario con los otros países del continente, o sea, las exportaciones alcanzaran US$37 billones y las importaciones US$25 billones. En suma los proyectos de integración de la infraestructura  son una forma de estrategia porque promueven las trocas comerciales, mejoran los flujos de las economías y promueven un fuerte desarrollo de los países participantes, además proporcionan un mayor bienestar para la población y un crecimiento acelerado de los países suramericanos. Por fin mismo la iniciativa siendo incorporada en un lo Consejo de la UNASUR (Cosiplan) esa ira se mantener como un asunto de gran prioridad de la agenda brasileña debido a su carácter promotor del desarrollo de la infraestructura.


[1] Ex presidente de la empresa Vale do Rio Doce y ex ministro de Minas e Energia brasileño.
[2] Ex Ministro de Relaciones Exteriores y actual Ministro de la Defensa.
[3] El primero es constituido por cerca de 4 mil km de carreteras que cruzaran el continente suramericano de este-oeste, a través del Puerto de Santos- Bolivia- a los puertos chilenos de Arica e Iquique.El otro corredor hace una conexión de la ciudad de Assis-Brasil ( Acre), a los puertos de San Juan de Marcana, Matarani e Illo.

domingo, 6 de novembro de 2011

Brasil consegue captar US$ 1 bilhão com emissão de bônus Global 41

 

O Tesouro Nacional informou nesta sexta-feira, 4, que emitiu em bônus Global 2041 um volume de US$ 1 bilhão nos mercados europeu e norte-americano. “Os papéis foram emitidos com spread de 160 pontos-base acima do Treasury, com vencimento em 7 de janeiro de 2041. O cupom de juros foi de 5,625% ao ano e o yield (taxa de retorno para o investidor) ficou em 4,694% ao ano.”
A emissão dos papéis foi liderada pelos bancos Barclays Capital e Bank of America Merrill Lynch e colocada ao preço de 114,70% do seu valor de face. A liquidação financeira ocorrerá em 10 de novembro de 2011 e os cupons serão pagos nos dias 7 de janeiro e 7 de julho de cada ano, até o vencimento em 7 de janeiro de 2041.
Ademais o Tesouro Nacional informou que a oferta poderá ser levada ao mercado asiático em até US$ 100 milhões, nas mesmas condições obtidas na Europa e nos EUA. O resultado final da emissão será anunciado depois de concluída a oferta na Ásia.
A intenção inicial do Tesouro era ofertar US$ 500 milhões na reabertura do Global 2041, mas, em função da forte demanda, acabou elevando a emissão para US$ 1 bilhão.
Demanda
Vale lembrar que a demanda dos investidores pelo Global 2041 foi 13 vezes superior ao valor da oferta inicial de US$ 500 milhões.A demanda total atingiu US$ 6,5 bilhões, fechando a taxa do papel ao longo da operação, o que levou o Tesouro a vender o dobro do previsto, US$ 1 bilhão.
Desde a semana passada, o Tesouro vinha acompanho o mercado para encontrar a melhor hora para a operação. Nessa semana, o taxa do global 2041 no mercado secundário fechou mais ainda, para 4,6% na quarta e 4,62% ontem, abrindo uma janela de oportunidade para a operação. E, depois da divulgação dos dados de mercado de trabalho do Estados Unidos (payroll), que não provocou maior volatilidade, a operação deslanchou.

Premiê grego pode renunciar hoje


George Papandreou, primeiro- ministro da Grécia, poderá anunciar sua renúncia após uma reunião de gabinete que pavimentará o caminho para formação de um novo governo.A reunião está marcada para às 12 horas deste domingo, o ministro quer encerrar o impasse hoje.Antonis Samaras,líder da oposição pediu a renúncia de Papandreou


A Grécia está imersa na incerteza e tanto o governo socialista quanto a oposição conservadora oferecem propostas rivais para resolver o impasse.
Para o atual ministro George Papandreou, somente um governo de coalizão poderia salvar o país da falência. Mas a oposição liderada pelo conservador Antonis Samaras, rejeita radicalmente a ideia e quer convocar eleições antecipadas. A questão primordial é que está em jogo um pacote de ajuda de 130 bilhões de euros, em troca de medidas de austeridade para restaurar a confiança do mercado.

Documento do G20 cita 'solidez' de finanças públicas brasileiras

O Brasil e outros seis países do G20 foram citados no comunicado final da reunião de cúpula do grupo, encerrada nesta sexta-feira em Cannes na França, como economias com finanças públicas sólidas e capazes de estimular seus mercados internos se a situação global piorar.O comunicado final de Cannes, cita o Brasil e outros seis países do G20 como economias de finanças públicas sólidas e capazes de estimular seus mercados internos caso a situação da crise global se agrave.

A citação aparece em um anexo ao comunicado chamado "Plano de Ação para Crescimento e Empregos". Esta se encontra em meio à definição das medidas que cada país do grupo poderá adotar para ajudar na recuperação econômica global.
Além do Brasil os seguintes países foram citados Austrália, Canadá, China, Alemanha, Coréia e Indonésia, estes países se comprometem "a deixar suas medidas automáticas de estabilização (como corte ou elevação de juros, por exemplo) funcionarem e a tomar medidas adicionais para apoiar a demanda doméstica se a situação econômica piorar
No mesmo viés os países europeus se comprometem a adotar uma série de medidas para a recuperação da crise, a fim de garantir a estabilidade da zona do euro.
Entre elas estão medidas para o saneamento das contas públicas, em especial nos países "que enfrentam dificuldades específicas em seus mercados para dívida soberana" e para aumentar a confiança no setor bancário.
O mesmo plano de ação prevê ainda que no médio prazo, países como China ,Alemanha e o Japão, deverão adotar medidas para estimular a demanda doméstica. Isso evitaria as distorções provocadas pelo peso excessivo que as exportações têm sobre essas economias. No mesmo texto a China é criticada por seu câmbio controlado e esta se comprometeria "seguir para uma conversibilidade gradual do  iuan e reduzir o ritmo de acumulação de reserva

G20 tenta fechar plano para conter crise europeia

 

Nesta sexta-feira os líderes das 20 principais economias do mundo encerram em Cannes, a cúpula anual do G20, onde tentaram encontrar soluções para a crise das dívidas europeias e também para o resgate da Grécia.
Uma das possibilidades discutidas na reunião será a disponibilização de centenas de bilhões de dólares em linhas de crédito pelo FMI, dando assim garantia a países em dificuldade para honrar suas dívidas. Ademais espera-se que o comunicado final do encontro que será divulgado na tarde de sexta-feira, aponte para um solução dos países com altos déficits de controlar suas contas e de países com grandes superávits comerciais de estimular seus mercados internos para eliminar os desiquilíbrios na economia mundial.

 

Solução europeia

Os líderes presentes na cúpula evidenciaram a relevância de encontrar uma solução sobretudo rápida para a crise que ameaça se alastrar pelos países da zona do euro, contaminando assim a economia global.
Segundo declarações de Nicolas Sarkozy é necessário que uma solução rápida e eficaz seja encontrada, passando assim uma mensagem de credibilidade para o resto do mundo. "Se o euro afundar, a Europa afunda", afirmou Sarkozy. Segundo ele, a moeda comum é "a principal garantia de paz no continente.
O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, também destacou na quinta-feira a importância do combate à atual crise para garantir a recuperação econômica mundial. "O mais importante aspecto de nossa tarefa nos próximos dois dias é resolver a crise financeira aqui na Europa", afirmou.
A presidente do Brasil, Dilma Rousseff, também expressou seu ponto de vista ressaltando que o Brasil está pronto a contribuir para uma solução à crise europeia, mas cobrou dos líderes da região "liderança, visão clara e rapidez".
O presidente da China, Hu Jintao, afirmou esperar que a Europa consiga encontrar o caminho da recuperação. "A Europa é a maior economia global, e não haverá recuperação econômica global sem a recuperação econômica da Europa", disse.

Ajuda emergente

Nas discussões em Cannes uma das questões em pauta seria a possibilidade de os países emergentes como Brasil ou a China, contribuírem para ajudar os países europeus em dificuldades.
Representantes dos Brics (grupo que reúne Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul) já manifestaram disposição em contribuir por meio do FMI, o que estaria de acordo com o aumento do capital do fundo previsto no rascunho da declaração do G20.
Porém os lideres do grupo cobram que os países europeus acabem com suas divergências e coloquem em prática o plano  acertado pelos países da zona do euro.
"A Europa deve se ajudar a si mesma, e a União Europeia tem tudo para isso hoje - a autoridade política, os recursos financeiros e o apoio de muitos países", afirmou o presidente da Rússia, Dmitry Medvedev.
Vale lembrar que o plano acertado previa uma capitalização para os bancos da região e um aumento no capital do Fundo Europeu de Estabilização Financeira, a fim de ajudar os países em dificuldades, neste mesmo contexto haveria o corte voluntário de 50% na dívida grega,em troca de mais medidas de austeridade para equilibrar as contas do país.
Todavia o anúncio do governo grego de um referendo sobre o plano, provocou mais um pânico nos mercados financeiros e desencadeou dúvidas sobre a capacidade dos europeus de implementarem o que foi acertado.

 

Irã levará à ONU queixa contra os EUA por 'terrorismo'


TEERÃ - O chefe das negociações nucleares do Irã disse nesta sexta-feira, 4, que o país deve levar queixas contra os Estados Unidos na Organização das Nações Unidas (ONU) por supostas "operações terroristas", incluindo assassinatos de alguns de seus cientistas nucleares.
Segundo o chefe de negociações nucleares do Irã, o país levará suas queixas contra os EUA à ONU,devido a supostas operações terroristas, as quais incluem assassinatos de alguns de seus cientistas nucleares.Em discurso feito durante um evento que marca o aniversário do cerco à embaixada americana em 1979, Saeed Jalili afirmou que os iranianos levarão "documentos de planos terroristas dos Estados Unidos contra o Irã" à ONU ainda nesta sexta. Vale lembrar que  físicos nucleares iranianos morreram nos últimos anos e Teerã culpa Israel e os americanos pelos assassinatos.
Jalili afirmou que por via do terrorismo, os EUA, atacaram a infra-estrutura de muitos países em todo o mundo, neste contexto o líder repetiu o discurso do aiatolá iraniano Ali Khamenei de que os supostos documentos provarão o envolvimento dos americanos nos atos terroristas e afirmou que pedirá que a ONU tome as devidas providências.
Atritos similares com Washington já ocorreram depois dos EUA anunciarem a descoberta de um plano de dois iranianos para assassinar o embaixador da Arábia Saudita nos EUA e incendiar missões diplomáticas no país.O Irã negou as acusações afirmando que estas não passariam de invenções dos EUA.

Manifestação

Os iranianos foram às ruas celebrar os 32 anos do cerco à embaixada americana em Teerã, após a Revolução Islâmica de 1979. A tomada durou 444 dias e inicialmente 66 americanos foram mantidos reféns na missão diplomática
Segundo Jalili, a "árvore da Revolução Islâmica cresceu forte em todo o mundo" e, por isso, serviu de exemplo para o que chamou de "despertar islâmico" que ocorre na região, do qual o Irã considera-se o predecessor.

Síria aceita acordo de paz da Liga Árabe após reunião no Cairo


Foi anunciado esta semana segundo a Liga Árabe o governo Sírio concordou em findar a violência contra os protestos anti-governo, os quais ocorrem no país a sete meses.
Vale lembrar que os oficiais dos países árabes estavam reunidos no Cairo para negociar uma possível solução para o conflito.Segundo o informe da liga, o presidente Bashar Al-Assad estava de acordo em libertar os prisioneiros, retirar as forças de segurança das ruas e iniciar um diálogo com a oposição.
Todavia a medida não aclarou se a resolução política trará mudanças na prática.

G-20 fracassou em acordo sobre recursos do FMI.

Segundo a Chanceler da Alemanha, Angela Merkel,os países do G-20 não chegarão em um acordo sobre como o FMI pode ajudar na questão da crise da divida da zona do euro.
Merkel afirmou que nenhum país do grupo se comprometeu a investir na linha de estabilidade financeira europeia, que seria o fundo de resgate da zona do euro.Os países do G-20 concordaram que o FMI e EFSF podem trabalhar juntos,mas não há ainda um caminho sólido para isso.
Dilma Rousseff, presidente do Brasil, confirmou em seu discurso que nã há uma definição do formato em relação ao reforço que FMI fará.Ela informou ainda que não foi discutido o tamanho desse reforço e acrescentou que as medidas serão debatidas por ministros de Finanças, em dezembro. "Não é sucesso absoluto, mas é relativo porque os países da zona do euro deram um passo à frente sobre a forma de enfrentar a crise", disse a presidente. "Não acredito que uma reunião resolva os problemas do mundo.""No próximo período nós vamos trabalhar nas orientações para a EFSF e todos os membros do FMI estão convidados a participar voluntariamente (na EFSF) de uma forma que seja apropriada para eles", disse Merkel. "Acho que nós temos um processo interessante adiante e a discussão ainda não foi concluída", acrescentou.
O G-20 adotou uma lista de 29 bancos importantes para o sistema financeiro, incluindo o Deutsche Bank e o Commerzbank
Merkel informou ainda que o G-20 adotou uma lista de 29 bancos importantes para o sistema financeiro, incluindo dois alemães - Deutsche Bank e Commerzbank. A chanceler não forneceu maiores detalhes.

Israel distribuirá lotes em Golã

 Segundo o Conselho Regioal que administra os assentamentos israelenses nas colinas de Golã, haverá a distribuição de 150 lotes para israelenses que almejarem construir na área.A localidade fica em território Sirio todavia e é parcialmente ocupado por Israel.
Os lotes serão entregues a famílias de israelenses que optarem por morar em Golã, estas devem ser aceitas por comissões de admissão de 20 assentamentos existentes na região
De acordo com Amihai Alba, do Conselho Regional de Golã, a mudança constitui uma "boa solução" para os problemas de moradia que famílias jovens enfrentam em Israel.
"É possível comprar uma casa (no Golã) por um preço razoável e viver com um nível de vida alto, em uma casa térrea com um jardim grande, uma vista maravilhosa, uma comunidade acolhedora e uma ótima educação para as crianças", disse Alba .
Devido a alta densidade demográfica de Israel o preço do terreno constitui o elemento mais caro do custo das moradias, neste contexto a distribuição de lotes diminui bastante o preço das casas, incentivando a mudança de famílias israelenses para Golã.

Ocupação de Golã

As colinas de Golã são um planalto de 1.800 km quadrados, sendo que dois terços destes terrenos foram ocupados por Israel na guerra de 67.Vale salientar que antes do conflito havia cerca de 128 mil habitantes sírios que se dividiam em mais de 200 povoados. Depois da guerra de 1967 , restaram apenas 8 mil habitantes sírios na parte ocupada de Golã.
Grande parte dos habitantes deixou a região e foi morar do lado da fronteira controlado pela Síria.
Golã é habitada por cerca de 20 mil colonos israelenses e 23 mil cidadãos sírios, dos quais somente 700 concordaram em aceitar a cidadania israelense,depois da anexação decretada em 1981.A anexação do Golã por Israel não foi reconhecida pela comunidade internacional. A região ainda é considerada território sírio ocupado.
Devido a ocupação houve tentativas de diversos governos israelenses de negociar um acordo de paz com a Síria.
A Siria exige a devolução integral dos territórios ocupados em 67, como a condição fundamental para um acordo de paz com Israel.
O atual primeiro-ministro de Israel, Binyamin Netanyahu, que havia negociado indiretamente um acordo de paz com a Síria durante sua primeira gestão, de 1996 a 1999, rejeitou em 2009 uma retirada das colinas de Golã.




Crescimento econômico coopera para reeleição de Kirchner.


A reeleição de Cristina Kirchner pode ser explicada por diversos fatores,todavia os que mais chamam atenção são a altas taxas de crescimento econômico de 2003-11, além da criação de 3,5 postos de trabalhos com carteira assinada e as quedas nos índices de pobreza.
Ainda no primeiro turno Cristina obteve uma vitória folgada com 53% dos votos ( a maior vitória eleitoral desde 83, ano em que ocorreu a democratização da Argentina, quando Alfonsin obteve 51% dos votos).O candidato que mais e aproximou da presidente foi Hermes Binner, governador da província de Santa Fé, ele obteu 17% dos votos.
Ademais outros pontos que contribuíram para a reeleição de Cristina é o pagamento de aposentadorias estatais para os que não contribuíam com a Previdência Social e as políticas que incentivaram o consumo.O país com cerca de quarenta milhões de habitantes o qual viveu uma crise política e econômica nos anos de 2001-02, teve uma melhora desde a entrada de Nestor Kirchner na presidência, porém segundo os opositores, a entrada de Nestor coincidiu com o aumento das exportações, principalmente de soja China, gerando assim maiores recursos de caixa para o país.."A vida de muitos argentinos melhorou e este foi o ponto decisivo para a reeleição da presidente", disse o economista Ernesto Kritz, especializado em questões sociais e trabalhistas."Em 2002, o índice de pobreza era de 50% e agora é de 20%", afirmou o sociólogo Artemio López, da consultoria Equis.

Pobreza e consumo

As iniciativas de base do governo foram vinculadas todas a redução da pobreza, aumento do consumo, como a introdução de um benefício de 270 pesos por cada filho entregue a famílias de baixa renda- a partir da presença na escola e da vacinação da criança- o acesso ao crédito para trabalhadores sem carteira assinada e a distribuição de aposentadorias para o setor informal que não contribuiu com a previdência social.A medida foi implementada após a polêmica da estatização dos fundos e pensão e de aposentadoria em 2008.
Para o deputado opositor Adrián Pérez, da Coalición Cívica (CC), os eleitores deram "prioridade" a questões como o poder de consumo  e não "aos questionamentos sobre corrupção e falta de respeito às instituições". De acordo com projeções locais, a partir de dados oficiais, a venda de automóveis subiu 47%, neste primeiro mandato da presidente (2007-2011). A venda de eletrodomésticos, entre outros bens de consumo, também disparou neste período."Mas são todos itens de consumo de curto prazo. A Argentina, historicamente, teve dificuldades de gerar créditos para a casa própria. E agora mais ainda" afirmou o ex-presidente do Banco Central, o deputado opositor Alfonso Prat-Gay (CC).
Kritz observou que o aumento salarial acima da inflação foi outro denominador que contribuiu para a votação na presidente.
"Os salários subiram acima da inflação", afirmou. Estima-se que, em média, o salário real de um argentino seja de US$ 1,2 mil (cerca de R$ 2,1 mil) e há quatro anos este salário era de US$ 698 (cerca de R$ 1,2 mil).
Ele observou, porém, que o setor informal da economia é o que tem percebido os maiores efeitos da inflação.
"Desde 2007, existe um setor da sociedade que não consegue sair da pobreza. Este setor, de cerca de 20% da população, é o que sofre com a alta de preços", afirmou Kritz.
Vale salientar que o governo estima que a inflação seja de 10% anual, por outro lado  especialistas estimam, a partir dos dados oficiais das províncias, que ela esteja em torno dos 25% por ano.
No início do ano, uma garrafa de refrigerante, de 1,5 litro, custava 3,50 pesos (R$ 1,47). Na semana passada, no mesmo supermercado, custava 8,50 pesos (R$ 3,58) – mais que o dobro. O mesmo ocorreu com uma série de outros produtos.

Cristina Kirchner é reeleita e enfrenta desafios em novo mandato

Cristina Kirchner foi reeleita para mais quatro anos,após a saída dos resultados oficiais.Após 96.28% da apuração das urnas Cristina já contava com 53,75%  e Hermes Binner, candidato de Santa-Fé com 17%.Após a vitória em um pronunciamento na televisão Argentina, Cristina disse que vários presidentes da região sul americana lhe telefonaram para parabenizar."Agradeço à companheira Dilma (Rousseff) pelas palavras que me disse."

Cristina também agradeceu ao marido, Nestor Kirchner, morto há quase um ano. "Sem ele, sua valentia e sua coragem teria sido impossível chegar aqui", afirmou. A posse dos candidatos eleitos está marcada para o dia 10 de dezembro.

Desafios                                              

A concentração dos partidários de Cristina foi na Praça de Maio, em frente à Casa Rosa, sede da Presidência da República, estes levaram bandeiras e comemoraram a reeleição.
"O crescimento econômico e a geração de empregos levaram os argentinos a votarem na continuidade, mas existem vários desafios pela frente", disse o economista Marcelo Elizondo, da consultoria DNI.
Segundo o cientista político Jorge Giacobbe, da consultoria Giacobbe e Associados, a presidente precisará "reconquistar a confiança"da população, vale lembrar que mesmo votando nela, algumas parcelas da população tomaram medidas drásticas ao sacar seu dinheiro do banco, com receio de possíveis medidas contracionistas.
Segundo o informe do analista econômica Nestor Scibona, a saída de capitais dos bancos neste ano chegou aos US$18 bilhões e o movimento acelerou às vésperas da eleição.Se as saídas continuarem neste patamar o ano de 2011 pode superar os números de 2008,onde foram registradas uma saída de US$23 bilhões, em função da crise do banco de Lehman Brothers e também da disputa do governo com o setor rural e da estatização da previdência social.
Em sua campanha eleitoral, a presidente afirmou que seu objetivo é manter o crescimento econômico com justiça social, vinculado a corrigir distorções.Porém quase seriam as distorções não foram especificadas, gerando mais polêmica entra a parcela da população que não a apóia.

Números 'maquiados'

Os eleitores de Cristina, apesar de confiantes receiam um grande choque em sua economia, em função da crise econômica mundial e demais fatores.Segundo dados oficiais a economia Argentina registrou em crescimento anual de 7% desde que Nestor Kirchner assumiu em 2003.Todavia oposição e críticos do kirchnerismo afirmam que os dados da inflação oficial são maquiados.O governo afirma que a inflação gira em torno de 10%, todavia opositores afirmam que ela chegue a 25% a partir dos resultados oficiais das províncias.
Em relação aos dados sobre níveis de pobreza, o governo diz que atinge 8% da população, todavia especialistas afirmam que o índice pode chegar a 20%.
Entre os empresários, existe preocupação com as barreiras comerciais impostas pelo governo, que provocam escassez de alguns produtos nos supermercados e nas lojas.
Um estudo divulgado neste domingo pelo Instituto para o Desenvolvimento Social Argentino (IDESA) afirma que o custo trabalhista subiu 13% em dólares nos últimos anos no país e que o desafio será equilibrar este cálculo para evitar incertezas diante dos possíveis efeitos da crise internacional.
Vale salientar que o ministro da Economia, Arnado Boudou, é o vice-presidente na chapa de Cristina, após a reeleição este deve assumir a presidência do Senado.
Analistas dos jornais Clarín e La Nación, os principais do país, disseram neste domingo, que a relação da presidente reeleita com a imprensa deverá ser mais tensa no que no mandato anterior. Segundo os jornais, a presidente poderá conseguir a aprovação de um projeto, o qual tornará o jornal um bem público, afetando assim o trabalho de ambos.

Governo interino declara a libertação oficial da Líbia

Neste último domingo o governo da Líbia anunciou a libertação formal do país,após um regime de 42 anos do ex-lider Muamar Kadafi.A declaração ocorreu em Benghazi berço da revolta contra o antigo regime.
"Declaramos a todo o mundo que libertamos nosso amado país, com suas cidades, povoados, colinas, montanhas, desertos e céus", disse o funcionário do Conselho Nacional de Transição que abriu o evento. Combatentes que lutaram contra as forças de Kadafi em Sirte foram recebidos na cidade como heróis.
"É a primeira vez que nos sentimos totalmente independentes de verdade. Nos livramos de nosso ditador e estamos começando nossa vida democrática", disse o porta-voz do Conselho Nacional de Transição, Mustapha Goubrania.
Corpo
Os corpos do coronel Kadafi e seu filho Mutassim foram levados para um contêiner e exibidos a população.Muamar Kadafi morreu com um tiro na cabeça e seu corpo deve ser entregue a integrantes de sua tribo para ser enterrado.No sábado, o comandante das forças que capturaram o ditador assumiu a responsabilidade pelo morte do mesmo.
Segundo informações da BBC News “Omran el Oweib disse que o coronel foi arrastado para fora do cano de drenagem onde ele foi encontrado, deu cerca de dez passos e caiu no chão ao ser atacado por um grupo de combatentes furiosos. El Oweib afirmou que é impossível dizer quem deu o tiro fatal no ex-líder líbio.”
Julgamento

Mahmoud Jibril, primeiro ministro da Líbia, disse que não queria que o ex-líder Muamar Kadafi tivesse sido morto. "Sinceramente, em um nível pessoal, eu gostaria que ele estivesse vivo. Eu quero saber por que ele fez isso com o povo líbio", disse ele, durante o programa HardTalk, se referindo aos 42 anos em que Kadafi passou no poder. "Eu queria ser o promotor em seu julgamento." O primeiro ministro Jibril ainda declarou que é a favor de uma investigação completa sobre as circunstâncias de como Kadafi foi morte, bem como defende a ONU.As eleições será realizadas até junho de 2012.Neste contexto uma nova constituição será redigida e votada. Até que as eleições presidenciais sejam realizadas a Líbia será guiada por um governo interino.

Comandante

O ditador que chegou ao poder depois de um golpe no ano de 1969 foi derrubado em agosto, após meses de combates. Os protestos iniciaram contra o governo do ditador, todavia milhares de pessoas foram mortes ou feridas devido a violenta repressão do antigo governo. Os protestos que tiveram inicio em fevereiro transformaram-se em uma violenta guerra civil. Mesmo após a expulsão de Kadafi de Tripoli, este se recusou a render-se, ordenando que seus seguidores continuassem lutando. No dia em que Kadafi foi morto ele estava em sua cidade Natal, Sirte, junto com dois de seus filhos, Mutassim e Saif al-Islam.Não há ainda informações confirmadas sobre o paradeiro de Saif al-Islam que é considerado o possível sucessor de Khadafi.