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sexta-feira, 27 de abril de 2012

Casas de refugiados africanos são alvo de bombas incendiárias em Israel


Creche incendiada em Israel | Foto: Oren Ziv
Milhares de refugiados africanos moram no sul de Tel Aviv, nos bairros mais pobres da cidade. Vários moradores israelenses na região se revoltam contra a presença dos imigrantes e atribuem a eles a responsabilidade pelas duras condições de moradia.
"Trata-se de um problema social que tem que ser solucionado pela prefeitura, os africanos não têm culpa", diz Ziv, "mas politicos de direita lideram o incitamento contra os refugiados e conseguem o apoio de parte dos moradores".
De acordo com o fotógrafo, os grupos de extrema-direita têm distribuido panfletos nos bairros do sul de Tel Aviv acusando os refugiados africanos de "estuprar as mulheres e roubar os empregos dos israelenses".
Quatro casas e uma creche de refugiados africanos em Tel Aviv foram alvo de ataques com bombas incendiárias durante a madrugada desta sexta-feira, em ataques que estão sendo atribuídos a um grupo de extrema-direita de Israel.
O ataque coordenado visou casas de africanos do Sudão e da Eritreia atualmente sob status de refugiados em Israel que moram ao sul da cidade de Tel Aviv.
Por volta das 2h de sexta-feira um coquetel molotov foi lançado contra um grupo de refugiados que dormia no quintal de um prédio, três bombas foram atiradas contra casas e a quinta atingiu uma creche frequentada pelos filhos dos africanos.
Não houve feridos porém todos os locais ficaram totalmente destruídos pelo fogo.
O fotógrafo Oren Ziv, que mora ao lado de um dos prédios atacados, disse à BBC Brasil que acordou com o barulho no quintal.
"Vi o sofá, no qual um dos refugiados costuma dormir, pegando fogo e imediatamente peguei minha câmera e saí de casa para registrar o que estava acontecendo", relatou Ziv.
"Logo chegaram pessoas contando que outros locais também estavam pegando fogo, inclusive a creche".
Uma das bombas foi lançada contra o quarto de duas refugiadas da Eritreia, que estavam dormindo no momento do ataque.
"Os atacantes quebraram a janela e jogaram o coquetel molotov dentro do quarto, sabendo que havia pessoas dormindo lá, foi uma tentativa de assassinato", acusa Ziv.
As refugiadas da Eritreia conseguiram fugir do quarto a tempo e não ficaram feridas.

Fonte: Folha Online

quinta-feira, 26 de abril de 2012

STF aprova cotas raciais


Os dez ministros que participaram da votação sobre a  constitucionalidade da reserva de vagas em universidades públicas com base no sistema de cotas raciais se manifestaram a favor desta, seguindo o voto do relator, Ricardo Lewandowski..
"Não basta não discriminar. É preciso viabilizar. A postura deve ser, acima de tudo, afirmativa. É necessária que esta seja a posição adotada pelos nossos legisladores. A neutralidade estatal mostrou-se, nesses anos, um grande fracasso", disse Lewandowski ao anunciar seu voto, na última quarta-feira.
De acordo com a Agência Brasil, o último ministro a se manifestar nesta quinta-feira, o presidente do STF Carlos Ayres Britto, disse que a política compensatória se baseia na Constituição e que possíveis erros podem ser revistos na geração seguinte.
"O preconceito é histórico. Quem não sofre preconceito de cor já leva uma enorme vantagem, significa desfrutar de uma situação favorecida negada a outros", disse.
Dois índios que fizeram uma manifestação durante o julgamento foram retirados à força da Corte por seguranças do tribunal. Eles protestavam contra o fato de só o sistema de cotas raciais estar em julgamento.

Fonte: BBC Brasil

terça-feira, 24 de abril de 2012

François Hollande e o mercado financeiro


Apesar de François Hollande ter iniciado sua campanha pela Presidência da França se declarando um "inimigo do mundo das finanças", o candidato socialista e primeiro colocado no primeiro turno das eleições francesas no domingo é também um prisioneiro deste mundo.
O problema particular da França é que tanto o governo como a economia dependem de forma desproporcional da boa vontade de investidores e bancos estrangeiros.
De acordo com dados do FMI, 59% da dívida do governo francês está no exterior - o que significa que mais da metade dos empréstimos tomados pelo Estado francês não são influenciados por nenhum tipo de sentimentalismo ou patriotismo.
Para colocar em contexto, apenas 24,8% da dívida do governo da Grã-Bretanha estão na mão de credores estrangeiros. O governo francês precisa tomar emprestado o equivalente a 18,2% do seu PIB neste ano, e 19,5% no ano que vem, para conseguir cobrir as dívidas que estão vencendo.
Ou seja, se a França quiser manter o atual padrão de endividamento, o governo precisará contar com a boa vontade de investidores no exterior, para que eles continuem cobrindo dívidas que equivalem a 10% do PIB do país neste ano e em 2013.
Outra desvantagem da economia francesa está no papel do Banco Central. O Bank of England - o Banco Central Britânico - tem comprado muitos papéis da dívida do governo britânico. Já o Banco Central Europeu é proibido de fazer isso.
GREVE DE EMPRÉSTIMOS
Hollande pode acreditar que o mercado financeiro internacional - como grandes bancos, fundos de pensão e fundos de hedge - é inimigo da França. Mas se uma guerra for mesmo declarada, os grandes bancos podem simplesmente fazer uma "greve de empréstimos" e parar de fornecer recursos ao governo francês.
No melhor dos cenários, isso aumentaria muito os juros cobrados do governo francês no mercado internacional. No pior, a França teria que pedir ajuda financeira ao FMI e aos fundos emergenciais da zona do euro.
Também não existe nenhuma possibilidade de Hollande apelar ao espírito patriótico dos bancos franceses. Eles já detém grande parte da dívida do governo, e muitos dos banqueiros nacionais consideram o presidente Nicolas Sarkozy "anticapitalista" e até mesmo esquerdista. A impressão deles de François Hollande é pior ainda.
Isso pode significar que haverá uma catástrofe financeira caso Hollande seja eleito no segundo turno?
Não necessariamente, e talvez muito pelo contrário. Hollande deve perceber que o governo francês não tem condições de negligenciar os investidores internacionais.
Muitos investidores influentes acreditam que Hollande é um político intrigante, que fala demais, mas não age necessariamente de acordo com suas convicções. Durante uma visita recente ao Reino Unido, o candidato socialista tentou passar a imagem de que não é tão perigoso para a City Londrina quanto as pessoas imaginam.
Um investidor com bastante experiência em ler o pensamento de políticos - o veterano George Soros --disse à BBC que tem suas dúvidas sobre a política econômica a ser adotada por um eventual governo Hollande.
Para ele, a probabilidade de o socialista tentar alterar o pacto fiscal europeu - que prevê medidas de austeridade em toda a zona do euro - é mínima.

Fonte: Folha

Interrompido o fornecimento de gás a Israel pelo governo do Egito


Israel importa do Egito cerca de 40% do gás natural consumido internamente, e usado para gerar eletricidade.
O diretor da empresa nacional de gás natural do Egito, Mohamed Shoeb, alega que a decisão não tem nenhum componente político, e que foi tomada porque Israel não pagou pelo gás fornecido nos últimos quatro meses.
Israel nega esta versão. O governo israelense diz que a decisão foi tomada porque o Egito não consegue mais garantir o transporte de gás natural ao país, já que o gasoduto usado foi alvo de vários ataques e sabotagens no deserto do Sinai nos últimos meses.
O ministro das Finanças de Israel, Yuvai Steinitz, disse que a medida é "muito preocupante", e contradiz um acordo de paz entre israelenses e egípcios.
A Ampal, a empresa israelense responsável pela importação do gás natural, acusou a medida de "ilegal e de má fé". A companhia pretende dar início a um processo em tribunais internacionais de arbitragem, em busca de compensação financeira.
O Egito foi o primeiro país no Oriente Médio a assinar um tratado de paz com Israel, em 1979. O acordo de fornecimento de gás foi assinado em 2005.
No entanto, muitos egípcios reclamam que o acordo nunca favoreceu o seu país, já que o preço cobrado pelo gás natural seria muito baixo. Israel afirma estar pagando o preço adequado pelo gás.
A região do Sinai tornou-se mais instável desde a derrubada do ex-presidente Hosni Mubarak, no ano passado. Várias tribos beduínas armadas têm assumido o controle de algumas áreas do Sinai e atacado o gasoduto, na tentativa de forçar o rompimento do acordo entre Egito e Israel.

Fonte: BBC

sexta-feira, 20 de abril de 2012

Mantega critica posição adotada pelo FMI e países desenvolvidos


Guido Mantega | Foto: AP
Nas declarações que fará no FMI (Fundo Monetário Internacional), o ministro Guido Mantega dirá que as medidas de austeridade tomadas pelas economias avançadas está reduzindo o crescimento nas economias avançadas.
Mantega dirá também que o Brasil "fará o que julgar necessário" para exercer controle sobre o fluxo excessivo e desestabilizador de capitais para o Brasil.
"A consolidação fiscal está pesando no crescimento de muitas economias avançadas. Concordamos com o Fundo que estas economias, com espaço suficiente (para expansão de gastos), deveriam reduzir o passo do ajuste fiscal e deixar os estabilizadores automáticos operarem", dirá o ministro.
"Algumas delas podem inclusive introduzir estímulos fiscais. A Alemanha e alguns países do norte da Europa, por exemplo, podem estar aptos a adotar políticas fiscais mais flexíveis. Isto não só ajudaria a demanda global, como facilitaria o reequilíbrio dentro da zona do euro."
Mantega usará um tom crítico para falar das políticas de expansão monetária adotada pelos países desenvolvidos para conter os efeitos da crise – e criticará o FMI por não apoiar os países emergentes que tentam se defender.
"Algumas economias estão pagando um alto preço pelas políticas monetárias ultrafrouxas das economias avançadas. O aumento na liquidez global rapidamente encontra sua direção para as economias emergentes, especialmente aquelas com fundamentos econômicos mais fortes, como o Brasil", alertará.
"O governo brasileiro permanece comprometido a fazer o que julgar necessário para conter os fluxos excessivos e voláteis de capital através de uma combinação de intervenção nos mercados de câmbio à vista e futuros, medidas macroprudenciais e controles de capital."
Para Mantega, "o FMI endossou firmemente as políticas monetárias nos países avançados, incluindo as medidas recentes tomadas pelo Banco Central Europeu.
De acordo com o ministro, o FMI "tem sido mais relutante, porém, em apoiar as medidas defensivas que algumas economias emergentes estão sendo obrigadas a tomar em resposta ao efeito de contágio dessas políticas”.
"Políticas de gerenciamento da conta de capital ainda precisam ser aceitas pelo Fundo como uma parte normal do kit de políticas econômicas."
Por fim, o ministro dirá que o Brasil "está profundamente preocupado" com o ritmo lento de implementação das mudanças de cota e governança decididas pelo Fundo em 2010. Estas reformas precisam ser adotadas até outubro deste ano.
Mantega disse que "temos seis meses restantes e estamos (os países) ainda longe de alcançar" a aprovação das reformas nos respectivos Legislativos.

Fonte: BBC

Conheça os candidatos às eleições presidenciais na França



Nicolas Sarkozy
Eleito presidente em 2007 com 6% a mais de votos do que sua rival, a socialista Ségolène Royal, o líder conservador enfrenta dessa vez um desafio diferente, e na opinião de analistas, mais difícil, na pessoa de François Hollande.
Propostas
• Redução da cota legal de imigração para a França "de 180 mil para 100 mil" por ano
• Arrecadar 3 bilhões de euros ao corrigir falhas em leis que regulam o pagamento de impostos sobre lucros ganhos por grandes empresas
• Remover regra que exige que candidatos presidenciais obtenham assinaturas de oficiais eleitos
Políticas sociais radicais - como a medida que em 2010 elevou a idade de aposentadoria de 60 para 62 anos - incomodaram a esquerda no país. Ao mesmo tempo, supostos aliados se ressentiram com o estilo do líder.
Em suas memórias, o ex-presidente Jacques Chirac criticou Sarkozy por ser "irritável, áspero, confiante demais e por nunca permitir qualquer dúvida, especialmente no que se refere a ele próprio".
Porém, o maior obstáculo que Sarkozy pode enfrentar na eleição é o desempenho da economia francesa, que sofreu um abalo em janeiro, quando a agência de classificação de risco Standard & Poor's reduziu a nota de crédito da França de AAA para AA+.
Ao pedir o voto dos eleitores, Sarkozy argumenta que tem os atributos necessários para lutar contra a crise econômica.
Após o rebaixamento da nota de crédito do país, no entanto, esse argumento parece menos convincente.

François Hollande
Apesar de sua experiência como articulador no partido Socialista, François Hollande nunca ocupou um cargo político nacional na França. Ele é tido por muitos como um moderado afável, cujo estilo calmo e quieto contrasta com a intensidade e o glamour do presidente atual.

Propostas
• Estabelecer uma cota anual para imigrantes econômicos após consultas com empregadores
• Obrigar os que ganham 1 milhão de euros ou mais a pagar 75% de imposto sobre renda
• Fazer ajustes fiscais na União Europeia para estimular o crescimento econômico
Jacques Chirac descreveu-o como um "verdadeiro estadista", capaz de cruzar as fronteiras que separam os partidos.
Alguns analistas veem Hollande como um pobre substituto para o carismático ex-diretor-gerente do FMI (Fundo Monetário Internacional), Dominique Strauss-Kahn, excluído da corrida pela Presidência por escândalos sexuais no ano passado.
Um ex-ministro socialista, Claude Allegre, chocou aliados ao apoiar a candidatura de Sarkozy e rejeitar a de Hollande dizendo que ele é indeciso e "não está à altura do posto" de líder nacional.

Marine Le Pen
Filha de Jean-Marie Le Pen, fundador do principal partido da extrema direita francesa, o FN (Frente Nacional), Marine está levando o partido a novas direções.
Ela dividiu a opinião pública com seus ataques à imigração ilegal e à suposta "islamização" da França.
Propostas
• Reduzir a cota anual de imigração para 5% do índice atual
• Criar um novo Ministério do Interior, Imigração e Secularismo
• Abandonar o euro e restaurar as moedas nacionais da União Europeia
A candidata também enfatizou a oposição do FN ao euro e defendeu políticas protecionistas. Le Pen tem se esforçado para livrar o partido de sua imagem xenófoba e declarou sua objeção ao termo "extrema direita", que, segundo ela, marginaliza um grupo que regularmente atrai 15% dos eleitores em eleições nacionais.
Sua dificuldade para angariar o apoio dos parlamentares, exigido por lei, foi alvo de diversas reportagens na mídia francesa.

François Bayrou
Figura conhecida de centro na política francesa, François Bayrou chocou o establishment da França em 2007 ao levar quase um quinto dos votos no primeiro turno das eleições presidenciais.
Propostas
• Fazer mais para reconhecer as conquistas dos imigrantes.
• Sanar as finanças públicas com cortes de 50 bilhões de euros em gastos e gerar 50 bilhões a partir de novas fontes de renda.
• Fazer com que escolas primárias dediquem 50% do tempo de ensino à língua francesa.
Seus aliados o veem como um defensor dos fazendeiros da França e o candidatos mais pró-Europa do país.
Críticos o acusam de arrogância e oportunismo e chamam atenção para sua aparente incapacidade de formar alianças políticas duradouras.
Embora não haja expectativa de que Bayrou chegue ao segundo turno, é possível que dessa vez ele desempenhe um papel decisivo sobre o segundo - já que prometeu apoiar um dos candidatos caso não chegue à segunda fase.

Jean-Luc Mélechon
Militante socialista durante décadas, Jean-Luc Mélenchon está concorrendo em nome da coalizão de esquerda, que tem o apoio do Partido Comunista.
Fez carreira no Partido Socialista e foi ministro de Educação Vocacional no governo Lionel Jospin. Rompeu com o partido em 2008 para formar o Parti de Gauche (Partido da Esquerda), inspirado nos movimentos de esquerda na América Latina e na longa história de radicalismo da França. Ele se diz inspirado em líderes latino-americanos como Lula, Rafael Correa, Cristina Kirchner e Hugo Chávez.
Propostas
• "Imigração não é um problema" (manifesto)
• Respeitar rigorosamente o secularismo
• Manter o euro porém rever as prioridades da UE e aumentar o controle sobre o Banco Central Europeu
Defende uma "revolução do cidadão", com a descentralização do poder e nacionalização da indústria em uma nova "Sexta República".
Mélenchon é o único representante do Partido da Esquerda no Parlamento Europeu. Diz acreditar que a União Europeia foi arruinada pelo "liberalismo econômico".
É conhecido por não gostar de jornalistas, preferindo expressar suas ideias, profusamente, em seu próprio blog.

Fonte: BBC

quarta-feira, 18 de abril de 2012

Otan se encontra na quarta para discutir retirada do Afeganistão

A reunião de dois dias, que envolverá ministros da Defesa e das Relações Exteriores, será uma prévia de uma conferência de líderes da Otan, marcada para 20 e 21 de maio, em Chicago.
O encontro desta semana também discutirá o espinhoso assunto do financiamento a ser concedido ao exército e polícia afegãos após a retirada dos soldados da Otan, com conclusão prevista para o fim de 2014.
O presidente do Afeganistão, Hamid Karzai, defendeu nesta terça-feira, 17, que a parceria de longo prazo que está sendo negociada com os Estados Unidos especifique o volume de recursos financeiros que Washington destinará às forças afegãs nos próximos anos.
A exigência de Karzai pode complicar a assinatura de um pacto, em um momento em que os países pareciam estar chegando a um consenso. O chamado acordo de parceria estratégica é considerado fundamental para a retirada dos soldados americanos do território afegão.
Na Austrália, a primeiro-ministro Julia Gillard afirmou que os soldados do país deverão deixar o Afeganistão um ano antes do previsto. Gillard atribuiu a antecipação a "melhorias na segurança" afegã e às mortes de Osama bin Laden e de vários dos principais líderes da Al-Qaeda. Segundo ela, a maioria dos soldados australianos deverá ter voltado para casa no final de 2013.

Fonte: Associated Press

terça-feira, 17 de abril de 2012

Brasil deixará de ser sexta economia mundial

O Brasil crescerá abaixo da média global, regional e dos países emergentes neste ano e há pouco a fazer a respeito, prevê o Fundo Monetário Internacional em seu Panorama da Economia Global. O relatório estima em 3% o avanço do PIB do país em 2012 e em 4,1% em 2013.
O banco de dados que o FMI mantém online ,relacionado ao relatório, indica que o país, se mantida uma projeção de dólar em alta, deve perder de volta para o Reino Unido o recém-conquistado posto de sexta economia mundial.
A projeção para o PIB nominal em dólares do Brasil é de US$ 2,449 trilhões para este ano, contra US$ 2,452 trilhões para os britânicos.
Isso não significa, porém, que o FMI avalie mal a performance brasileira -- que deve recobrar o alinhamento à média global em 2013.
Na perspectiva do fundo, o país deve apenas esperar o mundo voltar a crescer.
"O resfriamento da economia global foi benéfico para a economia brasileira", afirmou ontem Thomas Helbling, da Divisão de Pesquisa do FMI, citando um risco superado de superaquecimento.
"À frente, [pesarão] o afrouxamento da política [de juros] sobre a demanda agregada, e por outro lado, a melhora da economia global", continuou, aludindo aos cortes na taxa básica de juros pelo Banco Central para estimular consumo e produção.
"Há uma percepção de que não são necessárias políticas adicionais." Ainda assim, ele lembrou que reformas estruturais no país continuam sendo bem-vindas, embora sem dar detalhes.
Em um relatório à parte, porém, o FMI afirmou também que espera que o país cumpra sua meta de superávit primário, de 3,1% do PIB para 2012, e continue pondo as contas em ordem.

Fonte: Folha

UE diz que expropriação da YPF é ilegal

A Comissão Europeia suspendeu a reunião do comitê conjunto UE-Argentina, marcada para os próximos dias 19 e 20 em Buenos Aires em resposta à desapropriação de 51% da YPF, ato que considera "ilegal".
"Devido ao clima que foi criado por esta situação, a Comissão Europeia e a alta representante [da política externa da União Europeia, Catherine Ashton] decidiram adiar a reunião do comitê conjunto UE-Argentina, que estava prevista para os dias 19 e 20 de abril em Buenos Aires", afirmou Pia Ahrenkilde, porta-voz do Executivo comunitário, em entrevista coletiva.
"Entendemos que a desapropriação que se planeja neste caso é ilegal se acontecer sem uma compensação justa, adequada e rápida", acrescentou a porta-voz.
Ahrenkilde ressaltou na entrevista coletiva que a YPF representa "um importante investimento" da União Europeia na Argentina, e a desapropriação anunciada "envia um sinal muito negativo aos investidores internacionais, que buscam estabilidade e previsibilidade para seus investimentos".
A medida do governo argentino, reiterou a porta-voz, "pode prejudicar seriamente o clima de negócios na Argentina" e "cria insegurança jurídica não somente para a empresa espanhola Repsol, mas também para outras companhias da UE.

Fonte: BBC

Kirchner anuncia expropriação da petroleira YPF


O governo de Cristina Kirchner enviará ao Congresso um projeto de lei que declara soberania nacional sobre hidrocarbonetos na Argentina e declara o abastecimento de combustíveis de interesse público no país. O projeto também declara a petrolífera espanhola YPF uma empresa de utilidade pública. Segundo o projeto, a YPF fica sujeita à expropriação de 51% de suas ações pelo governo. Esse montante de ações será compartilhado entre o governo federal, com 51% desse capital, e as províncias que integram a Federação de Produtores de Hidrocarbonetos, que ficarão com 49%.
A atual diretoria da petrolífera YPF, controlada pela espanhola Repsol, já foi dissolvida e o comando já está nas mãos do governo argentino. O ministro do Planejamento, Julio De Vido, assumiu o cargo de interventor da YPF junto com o secretário de Política Econômica e vice-ministro de Economia, Axel Kicillof. As nomeações foram feitas por Medida Provisória, denominada Decreto de Necessidade e Urgência (DNU), assinada pela presidente.
O anúncio, feito instantes após o fechamento da Bolsa de Madri, não chegou a afetar as ações da Repsol, controladora espanhola da YPF, que fecharam em alta de 2,2% no pregão espanhol. Em Nova York, no entanto, os ADRs da YPF recuavam quase 18% após o anúncio da expropriação da empresa pelo governo argentino. Em Buenos Aires, o índice Merval caía 2,2%, com queda de 2,5% nas ações da YPF e de 3,85% nas ações da Petrobrás Argentina.
O governo espanhol redobrou a pressão sobre a Argentina em defesa da petrolífera YPF. O primeiro-ministro da Espanha, Mariano Rajoy, disse que vai defender os interesses das empresas espanholas como se fossem os seus próprios, em uma clara mensagem à presidente Cristina Kirchner.
"Que não haja a menor dúvida de que este governo vai estar ao lado de quem cria emprego e riqueza dentro e fora do nosso país", disse Rajoy durante a Assembleia do Instituto de Empresa Familiar (IEF), segundo a página web do ABC. Nesta quinta-feira, uma delegação da União Europeia (UE) desembarcará em Buenos Aires para conversar com o governo argentino sobre a situação da petrolífera e de outras companhias de capital europeu instaladas no país.

Fonte: Estadão

segunda-feira, 16 de abril de 2012

Aberta seleção para voluntários no Rio+20

Jovens estudantes e profissionais de todo o país interessados em trabalhar como voluntários durante a Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável já podem se inscrever no processo seletivo. O primeiro edital do Programa Voluntariado Rio+20 receberá inscrições até o dia 19 de abril. São 400 vagas para universitários (graduação e pós-graduação) ou para profissionais formados que irão atuar como guias de visitas às comunidades e em atividades nas áreas de sustentabilidade, tecnologia da informação e orientação e apoio à sociedade civil, entre outras.
              Os voluntários selecionados passarão por um treinamento obrigatório, com carga horária de 20 horas/aula, envolvendo os seguintes temas: Voluntariado e formação cidadã; Histórico da Conferência Rio+20 e sustentabilidade; Direitos humanos, gênero e igualdade racial; e Voluntariado na Rio+20. A capacitação dos jovens será realizada no mês de maio pelo PNUD/CNO, pela Federação das Indústrias do Rio de Janeiro (FIRJAN) e pela Secretaria de Educação do Estado do RJ, cada qual responsável por um perfil.
Os voluntários atuarão por 4 horas diárias, por no mínimo 10 dias, no período de 5 a 30 de junho. As atividades executadas estão divididas em quatro grupos principais:

- Visitas às comunidades: Acompanhamento do público ao programa de visitação comunitária que será promovido pelo CNO e pelo governo do Estado. Número estimado de voluntários: 200 (sendo 100 residentes das 5 comunidades que receberão visitas e 100 estudantes universitários com fluência em inglês).

- Atividades na área de sustentabilidade: Acompanhamento de atividades indicadas pela Coordenação de Sustentabilidade do CNO. Número estimado de voluntários: 300.

- Atividades na área de tecnologia da informação (TI): Acompanhamento de atividades indicadas pela Coordenação de TI do CNO. Número estimado de voluntários: 100.

- Atividades de orientação e apoio à área de sociedade civil: Atividades de informação e orientação ao público da Conferência, especialmente nos eventos promovidos nos espaços da sociedade civil. Número estimado de voluntários: 1100.

      Ao final do processo, os voluntários receberão certificado de atuação voluntária e serão cadastrados em um banco de dados que será oferecido a outras instituições organizadoras de grandes eventos no Rio de Janeiro, de forma a fomentar a continuidade da iniciativa.

Todo o processo de elaboração e implementação do programa de voluntariado para a Rio+20 será registrado e avaliado pelos consultores contratados. O documento final de registro e avaliação da iniciativa será entregue a instituições organizadoras de grandes eventos, como a Copa do Mundo e as Olimpíadas, assim como à Secretaria de Direitos Humanos, como subsídio para a estruturação do Sistema Nacional de Voluntariado que está em fase de concepção.

Perfil dos voluntários:

Voluntário jovem: Jovens de 18 a 29 anos provenientes de famílias de baixa renda do Rio de Janeiro, participantes ou ex-participantes de cursos profissionalizantes. Os jovens já deverão ter concluído ou estarem cursando o 9º ano do ensino fundamental.

Voluntário universitário e profissional: Estudantes universitários (cursos de graduação ou pós-graduação) ou profissionais formados de todo o Brasil. A idade mínima para inscrição é de 18 anos.

Voluntário do Ensino Médio: Estudantes de escolas públicas do Rio de Janeiro cursando o ensino médio, com idade mínima de 18 anos.



Fonte: PNUD

Dilma critica estratégias de países ricos para enfrentar a crise


De acordo com Dilma Roussef  as "políticas expansionistas" adotadas pela Europa e pelos Estados Unidos, com impressão de moeda e sucessivos empréstimos para estimular o crédito, prejudicam os países emergentes. Isso porque parte do dinheiro injetado nas economias destes países acaba nos emergentes, onde os juros elevados atraem investimentos de curto prazo, provocando como efeito colateral a valorização das moedas locais.
A valorização das moedas, por sua vez, prejudica a indústria local, ao tornar os produtos do país mais caros no mercado internacional e o baratear as importações. "É obvio que temos de tomar medidas para nos defender", disse a presidente.
No entanto, ela afirmou que o governo brasileiro não está assumindo uma postura protecionista: "Defender é diferente de proteger. A defesa significa que nós vamos ter de perceber que não podemos deixar que nossos setores manufatureiros sejam canibalizados. E achamos que seria muito virtuoso por parte dos países superavitários se eles pudessem usar, além de políticas monetárias, políticas de expansão do investimento."

Fonte: Folha Online

6ª Cúpula das Américas terminou neste domingo em Cartagena



       Em discurso ao final do evento, o presidente colombiano, Juan Manuel Santos, salientou que  "Pela primeira vez, a maioria de países expressou sua posição dizendo 'nós queremos que Cuba seja parte do processo das Cúpulas (das Américas)'. Isso tem peso político importante, não  visto antes, essas declarações devem iniciar uma série de aproximações e pontes que nos permitam, oxalá dentro de três anos, ter Cuba na próxima cúpula."
       No entanto, por oposição dos Estados Unidos, o convite à ilha comunista foi vetado. "Infelizmente, em cúpulas que se fazem por consenso, se um país disser não estar de acordo, não pode haver decisão", justificou Santos.
       Sobre a polêmica envolvendo as ilhas Malvinas (Falklands, para os britânicos), atualmente sob soberania britânica mas reivindicadas pela Argentina, o colombiano disse que a maioria dos países apoia uma solução pacífica para o impasse, mas não houve um endosso ao pleito argentino.
       Nesse caso, segundo diplomatas, além dos Estados Unidos, Canadá e alguns países caribenhos se opuseram a uma declaração favorável à Argentina.
Num sinal de descontentamento com o comunicado final, a presidente argentina, Cristina Kirchner, deixou a cúpula antes do discurso de Santos.
     "Ninguém achou que se chegaria a algum acordo sobre Malvinas ou Cuba. Todos sabíamos que não haveria acordo, então não há surpresas negativas", disse Santos, ao responder um jornalista que questionou se a cúpula tinha sido um fracasso. Além disso  "O fato de não haver uma declaração final não significa um fracasso da cúpula. Ao contrário: o fato de termos debatido os temas é um sucesso", comentou o colombiano.

 Fonte: Terra Notícias e BBC Brasil

sexta-feira, 13 de abril de 2012

PIB chinês decepciona


A economia da China cresceu no ritmo mais lento em quase três anos nos três primeiros meses de 2012, e a leitura abaixo do esperado provocou entre os investidores a preocupação de que a desaceleração ainda não tenha chegado ao fim depois de cinco trimestres seguidos de enfraquecimento e que mais ações de política serão necessárias para interromper essa tendência.
O crescimento do PIB desacelerou para 8,1% no primeiro trimestre na comparação com o mesmo período de 2011, depois de ter alcançado 8,9% nos três meses anteriores, informou nesta sexta-feira o Escritório Nacional de Estatística.
No entanto, as vendas no varejo avançaram 15,2% no mês passado na comparação com o mesmo período de 2011, contra previsão de 15%. Já o investimento trimestral em ativos fixos, um dos principais motores da economia da China, subiu 20,9%. Eles ficaram amplamente em linha com as expectativas conservadoras de investidores, os quais se mostraram cada vez mais preocupados nas últimas semanas de que a fraqueza do ciclo econômico da China se estenderia para o segundo trimestre do ano. "O que está claro é que a economia ainda está desacelerando e o setor imobiliário está deflacionando", disse o economista do Société Générale, Yao Wei.
O primeiro-ministro chinês, Wen Jiabao, disse que a China enfrenta riscos de aumento da inflação ainda que sua economia combata os ventos contrários ao crescimento. Wen disse que Pequim continuará a melhorar e calibrar os controles macroeconômicos e a política monetária no tempo apropriado para lidar com os desafios, mas reiterou que o governo vai manter suas restrições sobre o mercado imobiliário.

Fonte: Folha Online

PresidentA agora é Lei


Desde que tomou posse no Palácio do Planalto, a presidente Dilma Rousseff vem pedindo gentilmente que os veículos de comunicação se refiram a ela como “presidenta”. Alguns adotarm a nova ortografia, outros, não. A liberdade de escolha para flexionar o gênero – até em palavras que dispensam a flexão, como “presidente” –, contudo, ganhou um limite nesta semana. O Diário Oficial da União publicou lei que obriga “As instituições de ensino públicas e privadas” a expedir “diplomas e certificados com a flexão de gênero correspondente ao sexo da pessoa diplomada, ao designar a profissão e o grau obtido.
A Lei de número 12.605 pode ser conferida neste link: http://www.planalto.gov.br/CCIVIL_03/_Ato2011-2014/2012/Lei/L12605.htm

          Fonte: Terra Notícias

Hillary Clinton vem ao Brasil para Diálogo de Parceria Global Brasil-EUA


A secretária de Estado norte-americana Hillary Clinton virá ao Brasil semana que vem para falar sobre os grandes desafios da atualidade: da Síria e o Irã ao crescimento e desenvolvimento
Em relação à Síria, o governo brasileiro chegou a votar na ONU a favor de uma declaração pedindo a renúncia do presidente Bashar Al-Assad, no fim de fevereiro. No entanto, o Brasil não adota sanções, como fazem EUA e União Europeia.
Já a posição brasileira em relação ao Irã – acusado pelos EUA e a UE de usar seu programa nuclear para fins militares – é a de que as sanções aplicadas sobre o petróleo iraniano são extremamente perigosas..
Existe, entre os diplomatas brasileiros, um ressentimento com o tratamento recebido da maior potência mundial quando o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e seu chanceler, Celso Amorim, negociaram junto com a Turquia um acordo com o Irã para troca de combustível nuclear, em 2010.
Hillary Clinton supostamente soube do acordo em primeira mão. Mas nas horas seguintes ao anúncio, a secretária de Estado desestimou a ação brasileira e turca e pressionou por uma nova rodada de sanções no Conselho de Segurança da ONU.
Do ponto de vista brasileiro, o envolvimento em questões relativas ao Oriente Médio diz respeito ao reconhecimento do papel global do país.
Embora reconheça e inclusive coopere com o Brasil em várias questões globais – por exemplo, em biocombustíveis e agricultura na África – o governo americano nunca expressou apoio firme a um assento permanente para o Brasil no Conselho de Segurança da ONU.
Nesta semana, Dilma fez uma visita considerada de baixo perfil a Washington e a Boston. Não comentado oficialmente, analistas notaram que o Brasil não recebeu o status de visita de Estado conferido pelos EUA à China e à Índia. Entretanto, os dois países insistem que possuem um diálogo global, expressado pela agenda de Hillary Clinton no Brasil.

Fonte: Terra Notícias e BBC 

quinta-feira, 12 de abril de 2012

Santorum vai abandonar disputa por indicação republicana

O pré-candidato Rick Santorum vai abandonar sua campanha para se tornar a alternativa dos republicanos ao presidente (e democrata) Barack Obama nas eleições de novembro. A informação, que ainda não confirmada pelo escritório de Santorum, foi divulgada pela rede americana CNN, e pouco depois, pelo jornal Washington Post.
Segundo o "Post", o ex-senador Santorum deve anunciar sua retirada da disputa durante evento de campanha em Gettysburg.
Santorum havia se convertido na principal ameaça ao outro pré-candidato Mitt Romney para se tornar o candidato dos republicanos na disputa pela Casa Branca.
Mas nas últimas eleições primárias --em que os pré-candidatos disputam a preferência dos eleitores-- Romney começou a ganhar distância dos demais pré-candidatos, incluindo Santorum, que começou a ser pressionado para abandonar a disputa.

Fonte: CNN

Em Harvard, Dilma diz que Brasil deve superar atraso na educação


Em uma palestra de pouco menos de uma hora na Kennedy School of Government, a escola de governo de Harvard, Dilma classificou como 'gravíssimo' o atraso na educação no Brasil.
A primeira visita da presidente aos EUA teve como foco a questão da cooperação entres os dois países, principalmente nas áreas de educação e inovação. Entre as principais pautas estava o programa Ciência sem Fronteiras, que pretende conceder 100 mil bolsas para alunos brasileiros em universidades do exterior.
Em Harvard, Dilma participou de atos de assinatura de acordos entre a universidade e o Ministério da Educação que preveem projetos conjuntos de pesquisa, intercâmbio de pesquisadores e estudantes de graduação e pós-graduação, além da criação de uma bolsa para um professor-visitante brasileiro.

Fonte: BBC Brasil