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quarta-feira, 11 de julho de 2012

Secretário-geral da OEA rejeita retaliações contra Paraguai


Insulza/AP
Contrariando a posição dos países sul-americanos, o secretário-geral da Organização dos Estados Americanos (OEA), José Miguel Insulza, sugeriu nesta terça-feira que a organização não adote retaliações contra o Paraguai pela destituição do ex-presidente Fernando Lugo, no dia 22 de junho.
Ao apresentar seu relatório aos 34 países do hemisfério que integram o seu Conselho Permanente, o secretário-geral da OEA disse que, pelo contrário, a organização deve ter uma "presença ativa" no país, a fim de contribuir com a governabilidade e a democracia paraguaias e "evitar aumentar as divisões no seio da (sua) sociedade".
Insulza sugeriu uma missão de acompanhamento político com vistas às eleições de abril de 2013.
As conclusões contrariam a posição de países sul-americanos, liderados pela União Sul-Americana (Unasul), que já manifestaram ter havido uma "ruptura" na política paraguaia.
O representante brasileiro na OEA, Breno Dias da Costa, disse que as conclusões do relatório são "exclusivas do secretário-geral" e que o documento deve ser "avaliado pelas nossas capitais".
O diplomata disse ainda que queria "reiterar" a posição dos presidentes do bloco "no sentido de condenar a ruptura da ordem democrática no Paraguai".
"Esta organização tem a obrigação de defender a democracia e não podemos passar uma mensagem no sentido de autorizar que qualquer quebra da ordem democrática seja considerada como algo trivial", declarou Dias da Costa.
Reunião de chanceleres
A delegação argentina havia pedido que a crise paraguaia fosse debatida em uma reunião de chanceleres da OEA. Entretanto, a ideia tem a oposição dos EUA, Canada, México e Honduras - países que integraram a missão a Assunção e até agora não demonstraram apetite para retaliações.
A representante permanente dos EUA no órgão, Carmen Lomellin, disse que é "prematuro" elevar a discussão a fóruns mais importantes da OEA e sugeriu uma nova reunião do seu Conselho Permanente para rediscutir o documento de Insulza.
O encontro terminou nesta terça-feira sem nova data para a discusssão do tema.
Além dessas posições, existe na OEA um "eixo bolivariano" - encabeçado por Venezuela, Nicarágua e Equador - que qualifica a queda de Lugo de "golpe" e pede a volta do ex-presidente ao poder.
O embaixador venezuelano na OEA, Roy Chaderton, disse que o relatório de Insulza é "prolixo mas sem novidades".
O embaixador paraguaio na OEA, embaixador Hugo Saguier, pediu que a organização não adote mais medidas contra o seu país, que não tem mar e que sentirá "com força especial" os efeitos de sanções".
Ele indicou que a relação do Paraguai com os colegas de Mercosul foi duramente afetada pelas decisões do bloco - ao qual se referiu recordando a Tríplice Aliança, formada por forças de Brasil, Argentina e Uruguai que combateram os paraguaios no século 19.
"Estamos criando um precedente preocupante na região, porque superado este inconveniente espera-se que os paises voltem a ter boas relações. Mas quando as questões se tornam tão ofensivas, é difícil voltar a uma relação normal", disse o embaixador.
"Eu já havia falado do novo bloco regional que nasceu nesta crise. Agora há um mais novo: a Tríplice Aliança mais", criticou, em referência à entrada da Venezuela no bloco.

Fonte: BBC

segunda-feira, 9 de julho de 2012

Contra crise, Banco Central europeu reduz juros ao menor nível histórico


Mario Draghi, presidente do Banco Central Europeu (foto: Reuters)
O BCE (Banco Central Europeu) reduziu sua taxa de juros de 1% para 0,75% - o patamar mais baixo já atingido pela zona do euro -, a fim de estimular a economia.
O BCE também eliminou a taxa paga aos depósitos, que era de 0,25%.
Os cortes coincidem com medidas tomadas por outros bancos centrais majoritários.
Entre elas estão a liberação de 50 bilhões de libras do Banco da Inglaterra para estímulo da economia e um corte da taxa de juros do Banco da China.
O corte na taxa de depósito tem o objetivo de estimular empréstimos entre bancos, uma vez que fundos colocados em bancos comerciais durante a noite estão atualmente recebendo 0,3% de juros.
Pesquisas divulgadas nesta semana indicaram que o setor de serviços da zona do euro continuou a afundar em junho e a confiança empresarial caiu.
O presidente do BCE, Mario Draghi, afirmou que a zona do euro possivelmente terá uma crescimento pequeno ou nulo no segundo trimestre de 2012. Porém, ela deve se recuperar até o fim do ano.
Draghi disse que a economia da zona do euro enfrenta riscos, mas a inflação não parece ser uma ameaça: "pressão da taxa de inflação foi reduzida. Ao mesmo tempo, o crescimento econômico na zona do euro continua a ser fraco".
Em uma entrevista após o anúncio da decisão, ele foi questionado se a atual situação econômica está tão ruim quanto em 2008. "Definitivamente não", ele respondeu.
O corte na taxa de juros foi feito apesar da inflação estar a uma taxa superior a 2%.
Porém, a taxa de inflação tem caído recentemente e deve chegar para 1,6% no ano que vem.
Uma taxa de juros inferior à inflação visa desencorajar a poupança e promover investimentos.
Esse corte na taxa de juros é o terceiro desde que Draghi se tornou presidente do BCE no fim do ano passado.
Draghi disse que a decisão sobre o corte foi unânime.

Fonte: BBC

sexta-feira, 6 de julho de 2012

'Amigos da Síria' pedem resolução da ONU e saída de Assad

Secretária de Estado dos EUA, Hillary Clinton, durante conferência em Paris

A conferência de Paris sobre a Síria exortou nesta sexta-feira o Conselho de Segurança da ONU a adotar 'urgentemente' uma resolução vinculante, que retome o plano do emissário internacional Kofi Annan e o acordo conquistado na semana passada em Genebra sobre uma transição política.
Em suas conclusões, a conferência de Amigos do Povo Sírio, que reuniu uma centena de países na capital francesa, afirma também que o ditador sírio, Bashar al Assad, deve abandonar o poder. Os participantes também decidiram "aumentar massivamente a ajuda à oposição" síria.
"Os participantes concordaram e afirmaram claramente que aqueles cuja presença comprometeria a credibilidade da transição (na Síria) deverão ser afastados", razão pela qual ressaltaram que Bashar al Assad deve abandonar o poder", afirma o texto.
Os participantes também decidiram "aumentar massivamente a ajuda à oposição", em particular proporcionando "meios de comunicação".
A próxima reunião do grupo Amigos do Povo Sírio acontecerá no Marrocos, e a Itália declarou estar disposta a receber a seguinte, indica o texto.
Durante a cúpula, a secretária de Estado americana, Hillary Clinton, também pediu uma resolução da ONU sobre a transição na Síria com ameaças de sanções.
"É necessário recorrer ao Conselho de Segurança e exigir a aplicação do plano de Genebra assinado por Rússia e China", disse Hillary, a respeito do acordo sobre uma transição política na Síria.
"Precisamos pedir uma resolução que defina as consequências no caso do plano não ser respeitado, inclusive sob o amparo do capítulo 7", completou.
Uma resolução sob o capítulo 7 da Carta das Nações Unidas prevê sanções ou eventualmente recorrer à força contra os que não respeitam o texto.
"Pediremos uma resolução do Conselho de Segurança sob o capítulo 7I incorporando o protocolo de Genebra", declarou o chefe da diplomacia britânica, William Hague.
O presidente da França, François Hollande, ressaltou na cúpula que a manutenção da violência na Síria "não salvará" o regime de Assad e encorajou a comunidade internacional a impor sanções mais duras contra a Síria.



Fonte: Folha

quarta-feira, 4 de julho de 2012

Vídeo flagra chanceler venezuelano reunido com militares do Paraguai

Vídeo mostra chanceler venezuelano com militares paraguaios (foto: AFP)
O chanceler venezuelano Nicolás Maduro foi flagrado em um encontro com altos militares paraguaios pouco antes da destituição do então presidente Fernando Lugo.
A ação está sendo interpretada por autoridades paraguaias como um caso de ingerência da Venezuela em sua política interna. Maduro teria tentado arquitetar uma intervenção das Forças Armadas do Paraguai para impedir a destituição de Lugo.
O vídeo teria sido gravado no dia 22 de junho, horas antes do Senado aprovar o impeachment de Lugo, por câmeras do Palácio do Governo. A câmera que fez a gravação não registra sons.
O vídeo foi revelado nesta terça-feira pela ministra da Defesa do Paraguai, María Liz Garcia.
Segundo ela, o presidente Federico Franco determinou a revelação da gravação.
O governo venezuelano nega a ingerência. O próprio Maduro havia desmentido ter participado de reunião antes da divulgação do vídeo.
Ele havia viajado ao Paraguai integrando o grupo de chanceleres da Unasul (União das Nações Sul-Americanas).
"O chanceler (Maduro) pediu que respondessem a uma situação que estava se delineando e afetava o ex-presidente. Pediu que respondessem imediatamente, conforme o que ocorria ao ex-presidente Lugo", disse García.
Ela afirmou que, apesar da insistência do diplomata, os comandantes das Forças Armadas "optaram por respeitar a decisão do Congresso".
Uma cópia da gravação foi levada pelo secretário-geral da OEA (Organização dos Estados Americanos), José Miguel Insulza, que finalizou nesta terça-feira sua visita ao Paraguai.
Insulza estava no país para conversar com membros dos três poderes e elaborar um relatório sobre a crise política ao Conselho Permanente da organização internacional.
Ele afirmou à imprensa paraguaia que não avaliou a gravação ainda, mas disse que ela será analisada pela entidade.
Segundo o correspondente da BBC Vladimir Hernández, a Venezuela foi beneficiada pela instabilidade no Paraguai. Isso porque a suspensão do país do Mercosul possibilitou sua incorporação ao bloco.

Fonte: BBC

Cientistas descobrem 'pista' do que pode ser a ‘partícula de Deus’

Experimentos na busca pelo Bóson de Higgs

Cientistas do Cern (Organização Europeia para a Pesquisa Nuclear) anunciaram nesta quarta-feira terem descoberto uma nova partícula subatômica que pode ser o tão procurado Bóson de Higgs, conhecido como a "partícula de Deus" e considerado crucial para entender a formação do Universo.
"Confirmo que uma partícula foi descoberta e é consistente com a teoria do Bóson de Higgs", declarou John Womersley, executivo-chefe do Conselho de Ciência e Tecnologia em Londres, que está trabalhando com o Cern.
O resultado foi considerado preliminar, mas um indicativo "forte e sólido" da partícula. Ainda assim, são necessárias mais pesquisas para comprovar que o que eles viram é de fato a partícula de Higgs.
Os cientistas alegam ter encontrado uma "curva" nos dados sobre as variações de massa das partículas geradas no imenso acelerador de partículas Grande Colisor de Hádrons. Essa "curva" corresponde a uma partícula que pesa 125,3 gigaelectronvolts (Gev) - cerca de 133 vezes mais pesada do que o próton existente no âmago de cada átomo.
O que não se sabe é se a partícula descoberta é realmente o Bóson de Higgs, uma variante ou uma partícula subatômica completamente nova, que leve a reformulações das teorias sobre a formação da matéria.
"É de fato uma nova partícula. Sabemos que deve ser um bóson, e o bóson mais pesado já conhecido", disse o porta-voz dos experimentos, Joe Incandela. "As implicações são significativas, e é justamente por isso que precisamos ser diligentes em nossos estudos e checagens."
Entenda o que são as pesquisas e sua importância:
O que é o Bóson de Higgs?
Segundo teorias da Física que aguardam comprovação definitiva, Higgs é uma partícula subatômica considerada uma das matérias-primas básicas da criação do Universo.
Existe uma teoria quase completa sobre o funcionamento do Universo, com todas as partículas que formam os átomos e moléculas e toda a matéria que vemos, além de partículas mais exóticas. Esse é o chamado Modelo Padrão.
Mas há um "buraco" na teoria: ela não explica como todas essas partículas obtiveram massa. A partícula de Higgs, cuja teoria foi proposta inicialmente em 1964, é uma explicação para tentar preencher esse vácuo.
Segundo o Modelo Padrão, o Universo foi resfriado após o Big Bang, quando uma força invisível, conhecida como Campo de Higgs, formou-se junto de partículas associadas, os Bósons de Higgs, transferindo massa para outras partículas fundamentais.
Por que a massa é importante?
            Bóson de Higgs pode preencher o 'buraco' na teoria chamada de Modelo Padrão
A massa é simplesmente uma medida de quanto qualquer objeto - uma partícula, uma molécula, um animal - contém em si mesmo. Se não fosse pela massa, todas as partículas fundamentais que compõem os átomos e os animais viajariam pelo cosmos na velocidade da luz, e o Universo como o conhecemos não seria agrupado em matéria.
A teoria em questão propõe que Campo de Higgs, permeando o Universo, permite que as partículas obtenham massa. Esse processo pode ser ilustrado com a resistência que um corpo encontra quando tenta nadar em uma piscina. O Campo de Higgs permeia o Universo como a água enche uma piscina.
Como se sabe que o Higgs existe?
A caça ao Higgs é uma das razões que levaram à construção do imenso acelerador de partículas Grande Colisor de Hádrons (LHC, na sigla em inglês), do Cern (Organização Europeia para a Pesquisa Nuclear), na Suíça. A primeira vez que se falou da partícula foi em 1964, quando seis físicos, incluindo o escocês Peter Higgs, apresentaram uma explicação teórica à propriedade da massa.
O Modelo Padrão é um manual de instruções para saber como funciona o cosmos, que explica como as diferentes partículas e forças interagem. Mas a teoria sempre deixou uma lacuna - ao contrário de outras partículas fundamentais, o Higgs nunca foi observado por experimentos.
Agora, os pesquisadores do Cern dizem que descobriram uma partícula que pode ser o Bosón de Higgs, mas destacam que mais pesquisas são necessárias para confirmar a descoberta.
Como os cientistas buscam o Bóson de Higgs?
Ironicamente, o Modelo Padrão não prevê a existência de uma massa exata para o Higgs. Aceleradores de partículas como o LHC são utilizados para pesquisar a partícula em um intervalo de massas onde ela possa estar.
O LHC esmaga dois feixes de prótons próximos à velocidade da luz, gerando uma série de outras partículas. É possível que o Higgs nunca seja observado diretamente, mas os cientistas esperam que ele exista momentaneamente nessa "sopa" de partículas. Se ele se comportar como os pesquisadores esperam que ele se comporte, pode se decompor em novas partículas, deixando um rastro de provas de sua existência.
Quais evidências os cientistas podem encontrar?
O Bóson de Higgs é instável. Caso seja produzido a partir das bilhões de colisões no LHC, o bóson rapidamente se transformará em partículas de massa menor e mais estáveis. Serão essas partículas os indícios que os físicos poderão usar para comprovar a existência do bóson, que aparecerão como ligeiras variações - como a anunciada nesta quarta - em gráficos usados pelos cientistas. Portanto, a confirmação se dará a partir de uma certeza estatística.
E se o Bóson de Higgs não for encontrado?
Caso se comprove que o Bóson de Higgs não existe, a teoria do Modelo Padrão teria de ser reescrita. Isso poderia abrir caminho para novas linhas de pesquisa, que podem se tornar revolucionárias na compreensão do Universo, da mesma forma que uma lacuna nas teorias da Física acabou levando ao desenvolvimento das teses da mecânica quântica, há um século.



Fonte: BBC

segunda-feira, 2 de julho de 2012

Pressão do Brasil forçou entrada da Venezuela no Mercosul, diz Uruguai


Cristina Kirchner (à esq.), presidente Dilma Rousseff e José Mujica, presidente do Uruguai, durante cúpula
O governo do Uruguai afirmou nesta segunda-feira que seu país não esteve de acordo com a forma como foi decidida a entrada da Venezuela no Mercosul na cúpula realizada na sexta-feira passada em Mendoza, na Argentina, e que não "foi dada a última palavra" sobre esse processo, que será revisado "judicialmente".
"Nada é definitivo", e "se todo mundo tivesse tido certeza, a Venezuela teria entrado na sexta-feira em Mendoza. Por alguma razão os países definiram o prazo até 31 de julho", afirmou o ministro das Relações Exteriores uruguaio, Luis Almagro.
Em uma entrevista à rádio uruguaia "El Espectador", Almagro revelou também que a entrada da Venezuela, concretizada após a suspensão do Paraguai, foi tomada pela intervenção "decisiva" da presidente do Brasil, Dilma Rousseff, secundada pela da Argentina, Cristina Kirchner, na reunião de chefes de governo.
A decisão de apresentar o ingresso da Venezuela começou com "um pedido da presidente Dilma Rousseff e dessa reunião saiu o acordo. A iniciativa foi mais do Brasil, e o posicionamento brasileiro foi decisivo nessa história", disse Almagro.
Almagro considerou que o presidente do Uruguai, José Mujica, "fez o correto" ao dar "mostras mais do que suficientes de ter defendido a outra posição de uma forma bastante implacável".
Além disso, ele evidenciou o descontentamento de Montevidéu perante a gestão da situação por seus dois grandes vizinhos, Brasil e Argentina, que formavam o bloco com o Paraguai até a sexta-feira, quando se decidiu pela entrada da Venezuela.
"No marco negociador que tínhamos na quinta-feira", quando foi realizada a reunião de chanceleres prévia à presidencial do dia seguinte, "nós fomos especialmente contrários à entrada da Venezuela nestas circunstâncias", revelou.
BRASIL E ARGENTINA
Segundo Almagro, tudo "acabou se resolvendo em reunião fechada dos presidentes, que começou com um pedido da presidente Dilma Rousseff, que disse: 'tenho que falar politicamente de algo com vocês dois (Mujica e Cristina Kirchner)".
Nesse momento, "tivemos que tirar os chanceleres da reunião, e desse encontro saiu este acordo", relatou.
"Brasil e Argentina estavam muito de acordo sobre neste assunto, mas o posicionamento do Brasil foi decisivo", acrescentou.
O ministro detalhou também que se retirou da sala quando foi lida a declaração final, e que Mujica se sentou na segunda fila, cedendo seu lugar ao embaixador uruguaio na Argentina, Guillermo Pomi.
Na sexta-feira passada foi realizada em Mendoza uma cúpula semestral do Mercosul na qual Brasil, Argentina e Uruguai suspenderam a participação do Paraguai em rejeição ao impeachment de Fernando Lugo.
Lugo foi destituído pelo Congresso após um julgamento político por mau desempenho de suas funções. O processo foi questionado por vários países e organismos internacionais, que alegaram falta de respeito ao devido processo.
Após lembrar que o governo de Mujica sempre esteve a favor de incorporar a Venezuela por sua "visão estratégica" de somar mais países ao bloco, Almagro disse, no entanto, que o Uruguai tem que "atuar de acordo com o mais pleno respeito ao Tratado de Assunção", que representou a fundação do Mercosul, em 1991.

Fonte: Folha