OS EUA possivelmente devem apoiar inclusão do Brasil como membro do Conselho de Segurança da ONU, além de eliminar a tarifa de importação do etanol brasileiro, suspender a obrigatoriedade do visto e também tratar o país como uma potência global.Tais informações foram retiradas do estudo “EUA devem desenvolver uma Parceria Madura e Forte com o Brasil” , desenvolvido por uma força tarefa de 30 especialistas americanos, os quais fazem parte do Council on Foreign Relations (conhecido como um dos mais importantes centros de política externa do mundo).O CFR buscou através deste estudo fortalecer a importância do Brasil, dentro do governo americano.Vale salientar que o estudo teve a participação de figuras ligadas aos Partidos Republicano e Democrata.
"A força-tarefa recomenda que a administração Obama apoie o Brasil como membro do Conselho de Segurança. Acreditamos que o Brasil, com esta cadeira, teria uma maior responsabilidade diante dos principais temas internacionais", afirma o estudo divulgado na terça-feira, 12, pelo CFR.Em sua visita ao Brasil, o presidente Barack Obama não apoiou a iniciativa brasileira de pleitear um assento permanente no Conselho de Segurança, sendo que meses antes apoiou a iniciativa indiana de integrar o CSNU . Segundo o estudo, "um apoio formal dos Estados Unidos ao Brasil reduziria a suspeita dentro do governo brasileiro de que o compromisso americano de uma relação madura e entre iguais não passa de retórica". "Há pouco a perder e muito a ganhar com um apoio ao Brasil no CS neste momento", diz o texto.
Abstenções: Ademais o estudo também procura justificar algumas abstenções do Brasil nas votações da ONU e também posições contrárias aos EUA em determinadas resoluções que propunham sanções ao Irã.O CFR ainda aconselha o Departamento de Estado a criar um escritório voltado apenas para assuntos brasileiros.Atualmente, o País está incluído na Subsecretária do Hemisfério Ocidental, o qual inclui a América Latina e o Canadá.Além disso o relatório ainda aconselha um Conselho de Segurança Nacional que deveria ter um diretor para coordenar questões estratégicas com o governo brasileiro."É do interesse dos EUA reconhecer o Brasil como um ator internacional, com uma influência global que deve continuar crescendo", acrescentam os formuladores da proposta.
Nenhum comentário:
Postar um comentário