Artigo do Financial Times enfatiza que interesses pessoais prevalecem na batalha que envolve o Pão de Açúcar.O jornal evidencia que os objetivos de longo prazo da rede vem sendo enfraquecidos pelos entraves entre Casino, Carrefour, o governo brasileiro e também por Abílio Diniz, o qual é denominado de “magnata” fundador da empresa.
Além disso o jornal deixa claro que Diniz não quer abrir mão do controle do Pão de Açúcar, conforme já havia sido acertado no acordo com o sócio Casino em 2005.Parece que a oferta do Carrefour lhe proporcionaria uma posição central no novo negócio.Em suma remete essencialmente a uma questão de interesse pessoal.O Casino se posicionou contra a transação e a polêmica fez o governo brasileiro desistir do apoio dado pelo BNDES. "Tudo isso é embaraçoso para o magnata brasileiro, assim como para o Carrefour e seus intrometidos minoritários ativistas."Neste contexto pode-se dizer que o Casino ganhou uma importante batalha, mas não a guerra.O presidente Jean-Charles Naouri deve-se apegar as armas legais e acabar assumindo em seguida o controle do Pão de Açúcar.Porém Naouri terá de lidar com um "incômodo parceiro local, cujos interesses estão claramente em outro lugar, e com muitos amigos políticos poderosos". "Naouri pode ser o Einstein do varejo de massa, mas quando interesses pessoais estão misturados com negócios, muita relatividade entra em jogo."
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