A secretária de Estado norte-americana,
Hillary Clinton, encerrou seu discurso na Rio+20, a Conferência das Nações
Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, por volta das 11h45 nesta sexta-feira
(22). Hillary disse que os Estados Unidos são um país que assegura os
"direitos reprodutivos" da mulher de escolher quando querem ter
filhos.
"Os EUA
vão continuar trabalhando para assegurar que esses direitos sejam
respeitados", disse. Ela acrescentou que apoia as ações dirigidas à
expansão de oportunidades às mulheres e que país rico é aquele que trabalha com
a inclusão social.
O termo, que
constava no documento final da Rio+20 entregue aos chefes de Estado e de
governo, foi trocado pelo Brasil por pressão do Vaticano. Em seu lugar, entrou
"saúde reprodutiva", referindo-se ao direito de acesso a métodos de
planejamento familiar.
A presidente
Dilma Rousseff foi, inclusive, criticada abertamente pela ex-premiê da Noruega
Gro Harlem Brundtland e pelo movimento feminista durante o fórum "O Que as
Mulheres Querem", ontem.
Em
contrapartida, a presidente pediu a palavra para dizer que o documento não foi
feito para agradar a um setor específico.
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