Nesta última quarta-feira o congresso nacional argentino aprovou o projeto que ratifica a criação do Banco do Sul, este conta com a participação de sete dos paíes que integram o bloco Unasul- Brasil, Argentina,Bolívia,Uruguai, Venezuela, Equador e Paraguai
A medida foi aprovada pelos 210 deputados do congresso, após ter obtido o aval do Senado.
Neste interim a medida já ganha caráter de lei na Argentina,todavia é necessário que os demais países aprovem também para entrar em vigor.A criação do Banco do Sul agora já foi aprovada pelos Congressos de quatro dos sete países fundadores da instituição: Venezuela, Equador, Bolívia e Argentina.
Além do Brasil, a medida ainda precisa ser ratificada pelo Congresso do Uruguai.
No congresso argentino a medida teve apoio dos parlamentares da situação e da oposição, todavia foi uma iniciativa do governo da presidente Cristina Kirchner.
O deputado da oposição, Alfonso Prat-Gay, da Coalizão Cívica e ex-presidente do Banco Central, disse que a nova instituição financeira "vai estimular as obras de infraestrutura e de desenvolvimento" na região.
Sem poderes contra crise
No entanto, ele observou que o banco "não é um veículo para combater a crise internacional".
Para outro deputado, Miguel Giubergia, do partido opositor União Cívica Radical, a medida chega em boa hora.
"Neste cenário de globalização em que vivemos e nesta hora de incertezas internacionais, o Banco do Sul é uma boa notícia para os países da região", disse.
Na opinião, de outro parlamentar, Carlos Heller, do Novo Encontro, o Banco do Sul vai facilitar a integração regional e "busca fortalecer conceitos de soberania política e econômica frente ao mundo".
A previsão é que a instituição terá uma capitalização de US$ 7 bilhões (cerca de R$ 11,6 bilhões) para "o desenvolvimento econômico e obras de infraestrutura" dos países da América do Sul.
Neste pacote financeiro inicial, a Argentina entrará, inicialmente, em 2012, com 400 milhões de pesos (cerca de R$ 157,5 milhões), segundo a agência oficial Telam.
Contribuições
Brasil e Argentina são cotados como os maiores contribuintes para o funcionamento do banco nos primeiros 05 anos.
Outros países terão um maior prazo para contribuir. O banco terá um conselho de ministros, um conselho administrativo e um conselho de auditoria.
Vale lembrar que a instituição foi uma ideia lançada pelo presidente da Venezuela, Hugo Chávez, em 2007.Em setembro de 2009 a sua criação foi assinada.
Além dos seis países que o integram, o Chile assinou o documento como observador da iniciativa que, segundo Chávez, cumprirá papel semelhante ao de instituições como o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID).
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