O secretário-geral da Otan, Anders Fogh
Rasmussen, afirmou nesta segunda-feira não ver indícios de que o ditador da
Síria, Bashar Assad, vá usar armas químicas nos confrontos com a oposição
A versão da
aliança militar do Ocidente contraria os rumores de países do Ocidente, em
especial Estados Unidos e França, de que Assad pudesse usar os equipamentos de
destruição em massa.
Paris e
Washington afirmaram que a aplicação dos artefatos na repressão aos atos dos
rebeldes seria motivo para uma intervenção militar internacional.
Rasmussen
continuou a defender a independência da Otan na crise síria e negou ter planos
de uma operação militar no país árabe.
"Nossa
postura continua sendo a mesma. A Otan não tem nenhuma intenção de intervir
militarmente na Síria", afirmou.
A Aliança
Atlântica rejeita qualquer comparação entre o conflito na Síria e o da Líbia,
onde ocorreu uma intervenção com base em uma resolução das Nações Unidas.
Nem mesmo a
derrubada em junho de um avião do Exército da Turquia (país membro da organização)
pela Síria levou a Otan a mudar seu discurso, apesar dos aliados terem
classificado o episódio como "inaceitável".
Um dia após o
atentado na cidade de Aleppo, a segunda maior da Síria, subiu para 32 o número
de mortos e 64 o de feridos na ação no bairro de Al Malaab al Baladi.
Segundo a
agência de notícias oficial Sana, dois dos mortos são agentes de segurança. O
atentado foi feito com um furgão com uma tonelada de explosivos, que abriu uma
cratera de seis metros de profundidade.
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