Lee Myung-bak, presidente da Coréia do Sul propôs no dia 15.08.2010 a reunificação com a Coréia do Norte. Em uma das propostas está um imposto de US$ 1 bilhão para o financiamento da reunificação. O presidente sul-coreano afirma que, após a desnuclearização da península, o próximo passo será desenvolver economicamente a outra coréia. “Ele também diz ser possível “remover a barreira de sistemas diferentes” e estabelecer uma comunidade que garanta “dignidade, liberdade e direitos básicos para todos” após a adesão dessas medidas. Para ele as coréias precisam “superar o atual estado de divisão e seguir em direção à meta de reunificação pacifica”.
Declarações de Lee, durante evento em Seul para marcar os 65 anos do final da segunda Guerra Mundial, remetem a uma possibilidade de a reunificação não ser descartada, pois segundo ele o país deve começar a pensar em políticas realistas sobre o assunto. Lee pediu a Coréia do Norte para dar um passo “corajoso” em direção a paz. “As duas Coréias não podem se dar ao luxo de repetir uma história infeliz marcada por desconfiança mútua e confronto”, disse ele. “Chegou o momento de Pyongyang (capital da Coréia do Norte) olhar para a realidade e tomar uma decisão corajosa” completou. No dia 16.08.2010 deve se dar inicio aos exercícios militares entre a Coréia do Sul e os Estados Unidos envolvendo 56 mil soldados sul-coreanos e 30 mil americanos. Houve protestos por parte de grupos pacifistas contra o exercício ontem em Seul. Segundo um porta-voz militar da imprensa estatal a Coréia do Norte é contra os exercícios e avisou que “a reação (norte-coreana) será o castigo mais severo já visto no mundo”.
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