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sexta-feira, 13 de agosto de 2010

SENSAÇÃO DE POBREZA CRESCE NA ARGENTINA DEVIDO A INFLAÇÃO

Dados da Enquete de Percepções de Pobreza e Bem-Estar realizada pelo Centro de Economia Regional e Experimen-tal (CERX) revelam que o aumento de inflação na Argenti-na fez com que cerca 72.7% dos argentinos declarassem que não ganham o suficiente , elevando o índice de “sensação de pobreza”.Tal fator deve-se ao aceleramento da inflação que teve inicio no ano de 2006. Desde então a porcentagem de argentinos que dizem sentir-se pobres vem aumentando gradativamente. Os aumentos salariais e das apo-sentadorias sinalizam apenas recomposições diante da inflação, ou seja,não houve aumen-tos reais.Em 2006 o número de argentinos que se consideravam pobres era de 63.3%. Do ano de 2009 em relação a última pesquisa realizada em junho de 2010 ocorreu um aumento na declaração “subjetiva de pobreza” para 1.9% .Esta trajetória crescente permanece ape-sar das intervenções governamentais para desacelerar a inflação. Com o intuito de minimizar os efeitos medidas como a intervenção no Instituto Nacional de Estatísticas e Censos (Indec) e da manipulação das medições dos índices de preços foram adotadas pelo governo argenti-no, todavia não houve resultado.Pode-se dizer que há um hiato entre o que é necessário para subsistir e os ganhos salariais, pois a amostra de lares argentinos pesquisados demonstra que o ganho salarial ideal gira em torno de 3.511 pesos (R$ 1.579,95) em contrapartida aos 2.620 pesos (R$ 1.179,00) que recebem atualmente.Somente cerca de 6.9% dos lares entrevistados revelam que podem subsistir com a cesta calculada pelo o INDEC.Segundo a diretora do CERX,Victoria Giarrizzo, o que preocupa é que mesmo a economia crescendo a taxas elevadas, além da minimização do desemprego e do aumento de programas sociais, a sensação de pobreza citada pela população argentina ainda é grande.

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