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quarta-feira, 3 de novembro de 2010

Países fecham acordo para proteger biodiversidade e dividir ganhos

Destruição ambiental custa entre US$ 2 bi e US$ 5 bi por ano, diz estudo
Após reunião dos representantes de 190 países em Nagoia (Japão), um acordo histórico foi assinado com o intuito de combater ameaças a biodiversidade deve ser implementado até 2020.O acordo dividirá melhor os recursos obtidos pela exploração do material genético da natureza. Este foi o 10º encontro da convenção da ONU sobre a diversidade biológica e suas decisões finais enfatizaram sobre a divisão dos benefícios gerados pela biodiversidade ,além de um plano de ação que visa a proteção das espécies ameaçadas até 2020.Estima-se que os países ricos abram seus cofres até 2012, garantindo cerca de US$200 bilhões de dólares por ano em investimentos de conservação na biodiversidade.Espera-se que a verba seja liberada a tempo para a segunda Cúpula da Terra, que será realizada em 2012 no Rio de Janeiro.Todavia não está claro ainda quais serão os países que financiarão o capital, uma vez que muitos países ricos encontram-se em crise e já se comprometeram em levantar cerca de US$ 100 bilhões por ano, com o objetivo de combater os efeitos das mudanças climáticas.Os países assinantes tem agora um prazo de dois anos para estabelecer como será feito o novo financiamento.

Biopirataria
O valor da biodiversidade de cada país também deve entrar nas contas públicas, de forma a possibilitar os cálculos que nortearão os investimentos internacionais.A medida foi considerada importante pela comunidade internacional, uma vez que a diversidade biológica da natureza foi vinculada à economia. O chamado ABS (Access and Benefits Sharing) é de extrema importância para proteger os países da biopirataria, o registro feito por indústrias como as farmacêuticas – na sua maioria com sede em países desenvolvidos – de substâncias retiradas de seres encontrados em outras regiões.O acordo assinado nesta última sexta-feira 29.11.2010 prevê o pagamento de royalties por propriedade intelectual aos países de origem do material.O Brasil e os demais países que visavam este entendimento podem agora lucrar com o desenvolvimento de medicamentos obtidos a partir de plantas e animais locais.O acordo foi elogiado pelos ambientalistas."O protocolo de Nagoia é uma conquista histórica, que garante que o valor muitas vezes imenso dos recursos genéticos seja mais justamente dividido", disse Jim Leape, diretor-geral da organização ambientalista WWF.Além das decisões já mencionadas, esta também uma meta de proteção de 17% das áreas em terra firme.Os ministros de meio ambiente dos países participantes,concordaram também em proteger 10% das áreas marinhas e costeiras.

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