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sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Veredicto de preso em Guantánamo põe em dúvida estratégia de Obama

Nova York- O debate sobre a iniciativa do governo Obama em julgar casos de terrorismo em tribunais civis, reiniciou-se após o veredicto do tanzaniano Ahmed Ghailani, absolvido de acusações de terrorismo. Ghailani foi condenado por conspirar contra propriedade pública nos atentados da Al-Qaeda contra embaixadas americanas na África em 1998.O acusado deve pegar entre 20 anos e prisão perpétua pelo crime pelo qual foi condenado,críticos da estratégia de Obama dizem que a absolvição em outras 280 acusações denotam que tribunais civis não podem julgar suspeitos de pertenceram à Al- Qaeda.A promotoria deve pedir a prisão perpétua.O julgamento é um teste para intenção de Obama de levar acusados de terrorismo presos na base à justiça civil.Ente os suspeitos de 11 de setembro Khalid Sheik Mohammed e mais quatro suspeitos.Devido torturas,durante um interrogatório violento em uma base secreta da CIA, uma das testemunhas de acusação foi dispensada pelo juiz."Este é um alerta para o governo Obama. Ele deve abandonar imediatamente este plano mal concebido para julgar terroristas de Guantánamo", disse o deputado Peter King, republicano de Nova York. "Devemos tratá-los como criminosos de guerra e julgá-los em comissões militares em Guantánamo". Peter King,deve se tornar presidente do comitê de Segurança interna da Câmara na próxima legislatura,que toma posse em janeiro.O deputado promete que ira pressionar o Executivo, sobre a questão dos julgamentos de acusados de terrorismo.Outros congressistas republicanos, como o texano Lamar Smith, próximo presidente do Comitê de Justiça, deram declarações similares contra a política do presidente.Porém, em contrapartida defensores do uso de tribunais civis defendem o veredicto.Mason Clutter,diretor de uma ONG favorável à medida, diz que Ghailani deve receber uma pena longa e teria menos argumentos para recorrer à sentença, do que se tivesse um julgamento militar."O sistema funcionou neste caso", disse. "Não acredito que o julgamento é tão bem sucedido quanto o número de sentenças que ele recebeu. Ele foi julgado conforme provas consistentes, de acordo com a Constituição e o Estado de direito".Juan C. Zarate, ex assessor de segurança nacional no governo George W. Bush, a questão circunscreve-se se o governo irá libertar um acusado de terrorismo inocentado por um júri civil."Acredito que isto não irá acontecer. Esta é a verdade. Este caso mostra o quão complicado é o debate político sobre como líder com figuras mais importantes da Al-Qaeda, como Khalid Sheik Mohammed", disse.Durante a campanha que o levou à presidência em 2008, Obama prometeu fechar a prisão de Guantánamo, criada durante o governo de George W. Bush para abrigar suspeitos de terrorismo.

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