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segunda-feira, 23 de maio de 2011

Crescem sinais de que lua de mel entre Brasil e China acabou, diz ‘FT’

Segundo uma reportagem do Financial Times, publicada nesta última segunda-feira dia 23.05.2011, os laços econômicos entre Brasil e China vem se fortalecendo cada vez mais, porém os desafios na relação aumentam.
 “Longe de ser uma passagem tranqüila, é uma relação que será fragilizada por desafios e incompreensões ao longo do caminho”, afirma o texto, que abre um caderno especial sobre a relação entre os dois países, publicado pelo jornal.
“Seria difícil encontrar dois grandes países no mundo moderno que são menos familiares um com o outro do que a China e o Brasil ou que são mais diferentes socialmente, politicamente e culturalmente”, diz.
O FT afirma que a tensões no relacionamento especialmente pelo lado brasileiro.
 “Enquanto o Brasil recebe bem a demanda da China por suas commodities, se enraivece com o fluxo de importados manufaturados baratos da China, que diz estarem prejudicando a indústria brasileira”, afirma o texto.
Ainda segundo o Financial times o Brasil acusa a China de fechar seu mercado para importados do Brasil, além de manter sua moeda artificialmente barata,afim de tornar suas exportações mais competitivas.
 “A velocidade com que essa relação se desenvolveu significa que os principais pontos explosivos em potencial só começam a aparecer agora”, diz o jornal.
Lua de mel no fim
Além disso, a reportagem ainda comenta que os laços entre Brasil e China foram acirrados durante os dois mandatos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva,dando assim ao presidente o impulso econômico que ajudou a se reeleger em 2006 e a eleger Dilma Roussef em 2010.
Apesar disso, o jornal afirma que “hoje, há sinais crescentes de que a lua de mel está chegando ao fim”.
A nota publicada ressalta ainda que apesar de o Brasil ter ainda um superávit no comércio com a China,encontra-se nos produtos industrializados um déficit que cresceu de US$600 milhões para US$23,5 bilhões nos últimos sete anos.
Apesar dos problemas, o jornal observa que muitos analistas dizem que “ainda é cedo para o Brasil apertar o botão de pânico em seu relacionamento com a China”.
“Apesar de o comércio entre os dois ter crescido rapidamente, isso aconteceu sobre uma base mínima. Hoje, ele representa 15% do comércio internacional do Brasil”, observa a reportagem.

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