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terça-feira, 28 de setembro de 2010

Rússia quer provar até 2013 que parte do Ártico lhe pertence.

Há três anos a Rússia colocou sua bandeira no pólo Norte como gesto simbólico de reivindicação da regi-ão. Um representante do governo russo declarou no dia 22.09.2010 que o país pretende comprovar até 2013 que mais de um milhão de quilômetros quadrados no Ártico pertence ao seu território. Essa estraté-gia faz parte da corrida pelo controle dos recursos naturais daquela região. Alexandre Bedritsky, conse-lheiro do presidente Dmitry Medvedev, fez declarações sobre as mudanças climáticas durante uma reunião internacional em Moscou para discutir a divisão do território e a cooperação entre Rússia, Noruega, Cana-dá, Dinamarca e Estados Unidos. Ainda não houve um consenso de como dividir a área entre os países que estão próximos da região. Estima-se que 25% das reservas mundiais de petróleo e de gás natural en-contram-se no pólo Norte. 2012 e 2013 que comprovem que a região reivindicada lhes pertence. "Defenderemos nossos interesses no Ártico com todos os instrumentos fornecidos pelos acordos interna-cionais, e não acredito que veremos um confronto, apesar de alguns países afirmarem que existe a neces-sidade de reafirmar os seus potenciais", disse Bedritsky.
Degelo – Até o dia 23.09.2010, serão discutidas entre 300 delegados em Moscou as possibilidades de coo-peração entre os países e as principais reivindicações por faixa de território. A Cordilheira de Lomonosov é uma montanha submersa que vem causando grande polemica. Em 2001 esse território foi reivindicado por Moscou e disputado com o Canadá, mas o pedido foi rejeitado pela ONU por falta de informações que comprovem que ele faz parte de sua plataforma continental. Para se ter direito a exploração de certa região cada país deve comprovar que ela é uma extensão de seu território, de acordo com a Convenção das Na-ções Unidas sobre o Direito do Mar. O acesso aos depósitos do Ártico esta cada vez mais fácil devido ao degelo. Os cientistas acreditam que daqui a pelo menos 20 anos no verão ocorrera o degelo total da região.
Riqueza Submersa – Para comprovar que a Cordilheira Lomonosov lhe pertence à Rússia anunciou que deve gastar em torno de US$ 64 milhões em pesquisas. A área pode ter mais de 75 bilhões de barris de petróleo, que é mais do que as reservas totais do país. O primeiro ministro do Canadá se encontrou com o líder russo para discutir o caso. Toda nação costeira tem o direito exclusivo de exploração dos recursos naturais acima ou abaixo de 370 km além mar segundo a ONU. Moscou diz que ainda não tem planos imediatos de exploração e enfatizou a necessidade de uma cooperação internacional.
Disputas – Nesse mês, Rússia e Noruega assinaram um tratado para por o fim em mais de 40 anos de disputas sobre as fronteiras do Oceano Ártico e o Mar de Barents. A área que corresponde a metade do tamanho da Alemanha foi dividida entre os dois países, de acordo com o Ministério russo de recursos na-turais ela possui reservas há cerca de 7,6 bilhões de barris de petróleo. Esse acordo deve permitir que a Noruega mantenha a sua atual produção de petróleo e gás apesar da diminuição de suas reservas no Mar da Noruega. No mês passado, Estados Unidos e Canadá deram inicio a um estudo conjunto de suas fron-teiras no Ártico. Eles estão disputando desde os anos 70 uma área de cerca de 21 mil quilômetros quadra-dos que pode conter em torno de 1,7 bilhões de metros cúbicos de gás e mais de 1 bilhão de metros cúbi-cos de petróleo.

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