
Segundo relatos o fogo começou na casa de máquinas que seria o local onde se encontram os geradores de energia da Estação Ferraz levando à destruição de cerca de 70% da base.
No total, 60 pessoas trabalham na estação. Parte desta equipe foi enviada para a base Chilena na Antártida para ajudar na recuperação dos corpos e outros foram levados para Punta Arenas no Chile para depois retornarem ao Brasil.
O governo brasileiro abriu inquérito para averiguar as causas do incêndio que destruiu grande parte da base que tem quase 3 mil metros quadrados.
O Ministro da Defesa, Celso Amorim, afirma que o programa brasileiro na Antártida não será cancelado e o principal objetivo é trabalhar para a sua reconstrução. Conforme o ministro, "Todo o núcleo central da base, que é onde estão concentradas essas instalações foi perdido. O grau exato do que aconteceu ainda precisa ser objeto de perícia, mas a avaliação é de que realmente perdeu-se praticamente tudo".

Segundo reportagem do Estadão, este acidente pode ter representado um momento critico no Programa
Antártico Brasileiro (Proantar), segundo Jefferson Simões um dos problemas da Estação seria a falta de estabilidade orçamentária do programa que gira em torno de R$ 5 e 10 milhões por ano. Diretor do Centro Polar e Climático da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) Simões aponta a necessidade de uma reanálise estratégica de todo o programa.
Fonte: BBC Brasil, Folha.com, Estadão e Reuters
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