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segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

Incêndio em base brasileira na Antártida

     
        Ocorreu na madrugada de sábado um incêndio na base militar e científica da marinha brasileira na Antártida, resultando na morte de dois militares (do suboficial Carlos Alberto Vieira Figueiredo e do sargento Roberto Lopes dos Santos) e deixando um ferido (primeiro-sargento Luciano Gomes Medeiros).
      Segundo relatos o fogo começou na casa de máquinas que seria o local onde se encontram os geradores de energia da Estação Ferraz levando à destruição de cerca de 70% da base.
     No total, 60 pessoas trabalham na estação. Parte desta equipe foi enviada para a base Chilena na Antártida para ajudar na recuperação dos corpos e outros foram levados para Punta Arenas no Chile para depois retornarem ao Brasil.
      O governo brasileiro abriu inquérito para averiguar as causas do incêndio que destruiu grande parte da base que tem quase 3 mil metros quadrados.
       O Ministro da Defesa, Celso Amorim, afirma que o programa brasileiro na Antártida não será cancelado e o principal objetivo é trabalhar para a sua reconstrução. Conforme o ministro, "Todo o núcleo central da base, que é onde estão concentradas essas instalações foi perdido. O grau exato do que aconteceu ainda precisa ser objeto de perícia, mas a avaliação é de que realmente perdeu-se praticamente tudo".
     O Rio de Janeiro recebeu na madrugada de segunda-feira o avião da Força Aérea Brasileira com 41 brasileiros que estavam na estação. A Estação Antártica Comandante Ferraz iniciou seus trabalhos em 1984.
       Segundo reportagem do Estadão, este acidente pode ter representado um momento critico no Programa
Antártico Brasileiro (Proantar), segundo Jefferson Simões um dos problemas da Estação seria a falta de estabilidade orçamentária do programa que gira em torno de R$ 5 e 10 milhões por ano. Diretor do Centro Polar e Climático da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) Simões aponta a necessidade de uma reanálise estratégica de todo o programa.

Fonte: BBC Brasil, Folha.com, Estadão e Reuters

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