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terça-feira, 15 de novembro de 2011

Novo premiê italiano quer permanecer no poder até 2013

Monti disse que italianos terão que fazer sacrifícios para contornar a crise econômica
O novo primeiro-ministro italiano Mario Monti disse nesta segunda-feira que pretende formar um governo que permaneça no poder até as próximas eleições gerais em 2013.
Mario Monti, o novo primeiro-ministro italiano informou nesta segunda-feira que quer formar um governo que permaneça até as próximas eleições.
Monti alertou que a partir de agora o país terá que fazer sacrifícios para enfrentar a crise da dívida.
Ao fim do primeiro dia de negociações para formação de um novo governo os mercados permaneceram cautelosos.Os juros para empréstimo ao país permaneceram acima de 6%.Há especulações de que Monti pode deixar o cargo depois de aprovar as formas econômicas prometidas ao demais países da UE.
"É óbvio que o parlamento pode decidir a qualquer momento que um governo não tem sua confiança", disse o premiê em uma coletiva de imprensa.
"Mas se uma data anterior (a 2013) for definida (para as eleições), isso tiraria a credibilidade das ações do governo."
Perguntado pelos repórteres sobre o que os italianos deveriam esperar, ele disse "Sangue não e lágrimas não, mas talvez sacrifícios".
Nesta terça-feira o premiê deu inicio as conversas com os dois maiores partidos políticos do país- os conservadores, liderados pelo ex-primeiro-ministro Silvio Berlusconi, e o partido PD, de centro-esquerda.Segundo correspondentes, estes dois partidos serão cruciais em uma votação de confiança programada para o fim desta semana.Monti afirmou ainda que sua primeira rodada de conversas nesta segunda-feira, com representantes de partidos menores, foi bem.
Confiança
O novo governo precisa tentar reverter um colapso desastroso da confiança dos mercados na Itália.No que foi visto como o primeiro teste do governo de Mario Monti, o país vendeu 3 bilhões de euros (R$ 7,2 bilhões) em títulos de cinco anos nesta segunda-feira.No entanto, o país ainda teve que pagar 6,29% de juros para pedir dinheiro emprestado.Berlusconi foi forçado a renunciar quando os juros para os títulos da dívida italiana subiram para mais de 7% apoiar Mario Monti e conquistar novamente a confiança dos mercados na última semana, a mesma taxa que fez com que Grécia, Irlanda e Portugal buscassem pacotes de resgate financeiro da União Européia.O presidente italiano Giorgio Napolitano pediu um esforço nacional para internacionais.

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