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domingo, 6 de novembro de 2011

Cristina Kirchner é reeleita e enfrenta desafios em novo mandato

Cristina Kirchner foi reeleita para mais quatro anos,após a saída dos resultados oficiais.Após 96.28% da apuração das urnas Cristina já contava com 53,75%  e Hermes Binner, candidato de Santa-Fé com 17%.Após a vitória em um pronunciamento na televisão Argentina, Cristina disse que vários presidentes da região sul americana lhe telefonaram para parabenizar."Agradeço à companheira Dilma (Rousseff) pelas palavras que me disse."

Cristina também agradeceu ao marido, Nestor Kirchner, morto há quase um ano. "Sem ele, sua valentia e sua coragem teria sido impossível chegar aqui", afirmou. A posse dos candidatos eleitos está marcada para o dia 10 de dezembro.

Desafios                                              

A concentração dos partidários de Cristina foi na Praça de Maio, em frente à Casa Rosa, sede da Presidência da República, estes levaram bandeiras e comemoraram a reeleição.
"O crescimento econômico e a geração de empregos levaram os argentinos a votarem na continuidade, mas existem vários desafios pela frente", disse o economista Marcelo Elizondo, da consultoria DNI.
Segundo o cientista político Jorge Giacobbe, da consultoria Giacobbe e Associados, a presidente precisará "reconquistar a confiança"da população, vale lembrar que mesmo votando nela, algumas parcelas da população tomaram medidas drásticas ao sacar seu dinheiro do banco, com receio de possíveis medidas contracionistas.
Segundo o informe do analista econômica Nestor Scibona, a saída de capitais dos bancos neste ano chegou aos US$18 bilhões e o movimento acelerou às vésperas da eleição.Se as saídas continuarem neste patamar o ano de 2011 pode superar os números de 2008,onde foram registradas uma saída de US$23 bilhões, em função da crise do banco de Lehman Brothers e também da disputa do governo com o setor rural e da estatização da previdência social.
Em sua campanha eleitoral, a presidente afirmou que seu objetivo é manter o crescimento econômico com justiça social, vinculado a corrigir distorções.Porém quase seriam as distorções não foram especificadas, gerando mais polêmica entra a parcela da população que não a apóia.

Números 'maquiados'

Os eleitores de Cristina, apesar de confiantes receiam um grande choque em sua economia, em função da crise econômica mundial e demais fatores.Segundo dados oficiais a economia Argentina registrou em crescimento anual de 7% desde que Nestor Kirchner assumiu em 2003.Todavia oposição e críticos do kirchnerismo afirmam que os dados da inflação oficial são maquiados.O governo afirma que a inflação gira em torno de 10%, todavia opositores afirmam que ela chegue a 25% a partir dos resultados oficiais das províncias.
Em relação aos dados sobre níveis de pobreza, o governo diz que atinge 8% da população, todavia especialistas afirmam que o índice pode chegar a 20%.
Entre os empresários, existe preocupação com as barreiras comerciais impostas pelo governo, que provocam escassez de alguns produtos nos supermercados e nas lojas.
Um estudo divulgado neste domingo pelo Instituto para o Desenvolvimento Social Argentino (IDESA) afirma que o custo trabalhista subiu 13% em dólares nos últimos anos no país e que o desafio será equilibrar este cálculo para evitar incertezas diante dos possíveis efeitos da crise internacional.
Vale salientar que o ministro da Economia, Arnado Boudou, é o vice-presidente na chapa de Cristina, após a reeleição este deve assumir a presidência do Senado.
Analistas dos jornais Clarín e La Nación, os principais do país, disseram neste domingo, que a relação da presidente reeleita com a imprensa deverá ser mais tensa no que no mandato anterior. Segundo os jornais, a presidente poderá conseguir a aprovação de um projeto, o qual tornará o jornal um bem público, afetando assim o trabalho de ambos.

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