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domingo, 6 de novembro de 2011

G20 tenta fechar plano para conter crise europeia

 

Nesta sexta-feira os líderes das 20 principais economias do mundo encerram em Cannes, a cúpula anual do G20, onde tentaram encontrar soluções para a crise das dívidas europeias e também para o resgate da Grécia.
Uma das possibilidades discutidas na reunião será a disponibilização de centenas de bilhões de dólares em linhas de crédito pelo FMI, dando assim garantia a países em dificuldade para honrar suas dívidas. Ademais espera-se que o comunicado final do encontro que será divulgado na tarde de sexta-feira, aponte para um solução dos países com altos déficits de controlar suas contas e de países com grandes superávits comerciais de estimular seus mercados internos para eliminar os desiquilíbrios na economia mundial.

 

Solução europeia

Os líderes presentes na cúpula evidenciaram a relevância de encontrar uma solução sobretudo rápida para a crise que ameaça se alastrar pelos países da zona do euro, contaminando assim a economia global.
Segundo declarações de Nicolas Sarkozy é necessário que uma solução rápida e eficaz seja encontrada, passando assim uma mensagem de credibilidade para o resto do mundo. "Se o euro afundar, a Europa afunda", afirmou Sarkozy. Segundo ele, a moeda comum é "a principal garantia de paz no continente.
O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, também destacou na quinta-feira a importância do combate à atual crise para garantir a recuperação econômica mundial. "O mais importante aspecto de nossa tarefa nos próximos dois dias é resolver a crise financeira aqui na Europa", afirmou.
A presidente do Brasil, Dilma Rousseff, também expressou seu ponto de vista ressaltando que o Brasil está pronto a contribuir para uma solução à crise europeia, mas cobrou dos líderes da região "liderança, visão clara e rapidez".
O presidente da China, Hu Jintao, afirmou esperar que a Europa consiga encontrar o caminho da recuperação. "A Europa é a maior economia global, e não haverá recuperação econômica global sem a recuperação econômica da Europa", disse.

Ajuda emergente

Nas discussões em Cannes uma das questões em pauta seria a possibilidade de os países emergentes como Brasil ou a China, contribuírem para ajudar os países europeus em dificuldades.
Representantes dos Brics (grupo que reúne Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul) já manifestaram disposição em contribuir por meio do FMI, o que estaria de acordo com o aumento do capital do fundo previsto no rascunho da declaração do G20.
Porém os lideres do grupo cobram que os países europeus acabem com suas divergências e coloquem em prática o plano  acertado pelos países da zona do euro.
"A Europa deve se ajudar a si mesma, e a União Europeia tem tudo para isso hoje - a autoridade política, os recursos financeiros e o apoio de muitos países", afirmou o presidente da Rússia, Dmitry Medvedev.
Vale lembrar que o plano acertado previa uma capitalização para os bancos da região e um aumento no capital do Fundo Europeu de Estabilização Financeira, a fim de ajudar os países em dificuldades, neste mesmo contexto haveria o corte voluntário de 50% na dívida grega,em troca de mais medidas de austeridade para equilibrar as contas do país.
Todavia o anúncio do governo grego de um referendo sobre o plano, provocou mais um pânico nos mercados financeiros e desencadeou dúvidas sobre a capacidade dos europeus de implementarem o que foi acertado.

 

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