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domingo, 6 de novembro de 2011

Crescimento econômico coopera para reeleição de Kirchner.


A reeleição de Cristina Kirchner pode ser explicada por diversos fatores,todavia os que mais chamam atenção são a altas taxas de crescimento econômico de 2003-11, além da criação de 3,5 postos de trabalhos com carteira assinada e as quedas nos índices de pobreza.
Ainda no primeiro turno Cristina obteve uma vitória folgada com 53% dos votos ( a maior vitória eleitoral desde 83, ano em que ocorreu a democratização da Argentina, quando Alfonsin obteve 51% dos votos).O candidato que mais e aproximou da presidente foi Hermes Binner, governador da província de Santa Fé, ele obteu 17% dos votos.
Ademais outros pontos que contribuíram para a reeleição de Cristina é o pagamento de aposentadorias estatais para os que não contribuíam com a Previdência Social e as políticas que incentivaram o consumo.O país com cerca de quarenta milhões de habitantes o qual viveu uma crise política e econômica nos anos de 2001-02, teve uma melhora desde a entrada de Nestor Kirchner na presidência, porém segundo os opositores, a entrada de Nestor coincidiu com o aumento das exportações, principalmente de soja China, gerando assim maiores recursos de caixa para o país.."A vida de muitos argentinos melhorou e este foi o ponto decisivo para a reeleição da presidente", disse o economista Ernesto Kritz, especializado em questões sociais e trabalhistas."Em 2002, o índice de pobreza era de 50% e agora é de 20%", afirmou o sociólogo Artemio López, da consultoria Equis.

Pobreza e consumo

As iniciativas de base do governo foram vinculadas todas a redução da pobreza, aumento do consumo, como a introdução de um benefício de 270 pesos por cada filho entregue a famílias de baixa renda- a partir da presença na escola e da vacinação da criança- o acesso ao crédito para trabalhadores sem carteira assinada e a distribuição de aposentadorias para o setor informal que não contribuiu com a previdência social.A medida foi implementada após a polêmica da estatização dos fundos e pensão e de aposentadoria em 2008.
Para o deputado opositor Adrián Pérez, da Coalición Cívica (CC), os eleitores deram "prioridade" a questões como o poder de consumo  e não "aos questionamentos sobre corrupção e falta de respeito às instituições". De acordo com projeções locais, a partir de dados oficiais, a venda de automóveis subiu 47%, neste primeiro mandato da presidente (2007-2011). A venda de eletrodomésticos, entre outros bens de consumo, também disparou neste período."Mas são todos itens de consumo de curto prazo. A Argentina, historicamente, teve dificuldades de gerar créditos para a casa própria. E agora mais ainda" afirmou o ex-presidente do Banco Central, o deputado opositor Alfonso Prat-Gay (CC).
Kritz observou que o aumento salarial acima da inflação foi outro denominador que contribuiu para a votação na presidente.
"Os salários subiram acima da inflação", afirmou. Estima-se que, em média, o salário real de um argentino seja de US$ 1,2 mil (cerca de R$ 2,1 mil) e há quatro anos este salário era de US$ 698 (cerca de R$ 1,2 mil).
Ele observou, porém, que o setor informal da economia é o que tem percebido os maiores efeitos da inflação.
"Desde 2007, existe um setor da sociedade que não consegue sair da pobreza. Este setor, de cerca de 20% da população, é o que sofre com a alta de preços", afirmou Kritz.
Vale salientar que o governo estima que a inflação seja de 10% anual, por outro lado  especialistas estimam, a partir dos dados oficiais das províncias, que ela esteja em torno dos 25% por ano.
No início do ano, uma garrafa de refrigerante, de 1,5 litro, custava 3,50 pesos (R$ 1,47). Na semana passada, no mesmo supermercado, custava 8,50 pesos (R$ 3,58) – mais que o dobro. O mesmo ocorreu com uma série de outros produtos.

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