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terça-feira, 27 de março de 2012

4ª Reunião do BRICS começa nesta segunda-feira

    A presidente Dilma Rousseff vai à Nova Déli, na Índia, nesta se-gunda-feira, 26 de março, para reunir-se com representantes de Estado do grupo BRICS (Brasil, Rússia, Índia, e China).
    O BRICS é formado por países com variados sistemas políticos e lo-calizado em diferentes partes domundo, entretanto, apesar destas diferenças eles compartilham interes-ses geopolíticos, econômicos e comerciais em comum. Eles estão entre as maiores economias do mundo e são responsáveis por uma grande parte das reservas internacionais.
    Segundo a Reuters Brasil os principais temas debatidos serão questões econômicas e financeiras, debate que sempre prevaleceu neste grupo especialmente após o início da crise, além de questões como se-gurança e paz, desenvolvimento sustentável e a redução da pobreza. O grupo quer se consolidar como referência no cenário internacional, para tanto, será posto em pauta a idéia de ampliação das relações comerciais e o incentivo à ampliação dos mercados exportadores e importadores.
    Outro tema polêmico que será tratado na reunião é sobre a possí-vel formação de um banco multilateral para o desenvolvimento que forne-ceria empréstimos para o próprio grupo. Tal objetivo, que está em seus passos iniciais, já foi debatido em fevereiro deste ano durante reunião pa-ralela à reunião do G20.
    Além de Dilma, comparecerão na reunião os representantes de Estado Dmitri Medvedev (Rússia), Hu Jintao (China) e Jacob Zuma (África do Sul) e o primeiro-ministro da Índia, Manmohan Singh. Além de seus ministros a comitiva de Dilma levou cerca de 60 empresários de di-versos setores, inclusive de tecnologia, para o Fórum Empresarial que ocorrerá paralelamente à reunião. O objetivo de levar o empresariado na-cional para este encontro é de mostrar as potencialidades do país, sem se limitar ao setor agrícola.
    Pretende-se, ao concluir a reunião, que sejam estabelecidos acor-dos bilaterais com a intermediação das instituições bancárias nacionais de desenvolvimento econômico como o BNDES, com o objetivo de utilizar moedas locais nas trocas comerciais.
    Será discutida a questão das revoltas no Oriente Médio e Norte da África, em especial o caso da Síria e do Afeganistão.

    O Jornal Financial Times fez uma matéria abordando um dos temas mais polêmicos da Reunião que seria a formação de um banco comum para o desenvolvimento. A idéia surge em um momento que o BRICS busca a sua formalização através da construção de instituições co-muns e explorando outras oportunidades para a concessão de empréstimos.
    Conforme a reportagem, que disse ter obtido a informação com uma autoridade brasilei-ra, um banco comum para o desenvolvimento seria uma importante ferramenta para a China no seu objetivo de promover o Yuan como moeda internacional, rivalizando com o dólar e o euro. Entretanto, uma autoridade indiana afirma que a China só teria interesse na formação do banco caso ela tenha o posto de controladora da instituição

Fonte: Exame, Reuters Brasil, Financial Times e Estadão

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