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quarta-feira, 14 de março de 2012

Equipe da ONU se encontra na capital síria aguardando o início dos trabalhos humanitários na região de Holmes

    A responsável para a questões humanitárias da ONU, Valerie
Amos, encontrou-se em Damasco com o ministro dos
Negócios Estrangeiros sírio Walid Muallim (AFP)

    A responsável para questões humanitárias da ONU, Valerie Amos, afirma que houve pouco progresso para levar ajuda às partes mais atingidas da Síria, e que muito ainda precisa ser feito. Amos solicitou o completo acesso a essas áreas, mas o governo sírio pediu por mais tempo para analisar o pedido.
    Em Holmes, cidade que mais sofreu investidas de rebeldes e do governo, Amos afirma que praticamente todos os prédios sofreram os impactos dos bombardeios e que já não há muitas pessoas no local. O governo
sírio afirmou que uma avaliação humanitária poderia ser realizada na próxima semana em conjunto com uma equipe do governo. Uma equipe da ONU se encontra na capital Damasco aguardando o início dos trabalhos.

    Além da visita à cidade de Holmes, Amos também visitou campos de refugiados nas fronteiras entre Síria e Turquia. Segundo estimativas, cerca de 11 mil refugiados se encontram nessa região e a cada dia
este número aumenta. Apesar do resultado devastador na cidade de Holmes, milhares de pessoas fizeram   protestos por toda a Síria nesta sexta-feira contra o regime de Assad.
   O presidente Bashar AL-Assad se encontrou com o enviado especial da ONU da Liga Árabe, Kofi Annan, neste domingo. O Secretário-Geral da ONU, Ban Ki-moon, afirmou que o enviado também se encontraria com o Ministro de Negócios Estrangeiros, Walid AL-Moallem, em Damasco e também com líderes da oposição síria em busca de um acordo político.
   Al-Assad havia rejeitado a possibilidade de diálogo no sábado enquanto “grupos armados terroristas” estivessem em ação. Annan foi enviado à Síria com a missão de obter um cessar-fogo entre governo e oposição e falou ao presidente sobre sua preocupação com a violência na região pedindo que Al-Assad tomasse  medidas concretas para encerrar a crise.
    O ex-secretário geral da ONU apresentou algumas propostas ao presidente para “acabar com a violência e as mortes, garantir acesso para agências humanitárias, e iniciar a libertação de detidos e um diálogo político inclusivo.”
    Apesar de ter considerado o encontro com Assad como fraco e abrangente Annan recebeu elogios do presidente e da oposição. Burthan Ghaliou, o líder do principal grupo da oposição, Conselho Nacional Sírio, considerou os comentários do enviado “decepcionante” em vista que os sírios estavam sendo “massacrados todos os dias”.
   Apesar dos esforços de diálogo do enviado, o presidente Assad não se mostrou aberto para um possível diálogo com a oposição que é considerada por ele como um “grupo armado de terrorista”, mas afirmou que apoiará “qualquer esforço honesto para se achar uma solução”.
  A ONU estima que a violência na Síria nos últimos 12 meses resultou na morte de mais de sete mil pessoas. O Conselho de Segurança confeccionou um esboço de resolução no final de 2011, entretanto, Rússia e China que são membros permanentes do mesmo vetaram a proposta.

Fonte: BBC News

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