O governo do presidente Bashar Al-Assad concordou com um acordo de paz acertado com o enviado da ONU-Liga Árabe, Kofi Annan, o qual propunha que o regime sírio tem um prazo, que começa dia 10 de abril e vai até o dia 12, para recolher as suas tropas das cidades e cumprir um cessar-fogo.
Porém, oposição e regime sírio apontaram visões contraditórias sobre a atitude de Assad nesse primeiro dia. Em Moscou, o ministro das Relações Exteriores sírio, Walid al Moualem, afirmou que tropas já foram desmobilizadas em algumas províncias do país, reclamando que grupos armados estão aproveitando esse momento de transição para aumentar suas atividades.
No Cairo, representantes dos grupos de oposição rechaçaram essas declarações, afirmando que o governo sírio somente deslocou tanques das posições originais.
Ainda conforme a oposição, pelo menos 12 pessoas morreram após ataques das forças de repressão com helicópteros e artilharia pesada na cidade de Marea (norte do país), enquanto vários foram presos em Kesua, próximo da capital Damasco.
Na noite do dia 09/04, a embaixadora dos Estados Unidos na ONU, Susan Rice, pediu uma "importante reposta da comunidade internacional" caso a Síria não cumpra os termos do plano de paz. De acordo com o governo norte-americano, o plano de paz de Annan era a última possibilidade de uma "solução negociada" com o regime.
Fonte: Folha Online e BBC Brasil
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